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Nunca houve uma mulher como Gilda

Clotilde Tavares | 10 de janeiro de 2015

https://www.youtube.com/watch?v=4rWpND28Jos

O mito, a personagem, o ator. James Dean, ou Caleb Trask? Rodolfo Valentino ou o Sheik? Wagner Moura ou o Capitão Nascimento? Marilyn Monroe, ou a loura do apartamento ao lado? Entre todos, aquela que fazia a terra tremer: Gilda. Nunca houve uma mulher como Gilda. Numa época em que era proibido pelos moralistas tirar a roupa nos filmes, Gilda anda pelo palco, meio desajeitada e cria o “bate-cabelo” mais imitado de todos os tempos. Levanta os braços, mostra nuca e axilas, tira lentamente a luva – só uma – e pronto: está nua, no palco e na imaginação da plateia. Gilda, mulher/mito criada há quase setenta anos pelo diretor Charles Vidor e encarnado por Rita Hayworth, ainda alimenta fantasias. Nestes anos em que vemos divas milimetricamente trabalhadas oito horas por dia nos aparelhos das academias e que se exibem em closes uterinos, Gilda flutua em cetim negro, toda nua/vestida e assumindo: “Put the blame on Mame, boy!”

 

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Arte, Cultura
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Ator, Capitão Nascimento, charles vidor, cinema, gilda, hollywood, james dean, Marilyn Monroe, personagem, Rita Hayworth, Wagner Moura
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Inventando histórias

Clotilde Tavares | 24 de outubro de 2009

Trabalhando com teatro, uma das coisas que tenho que fazer de vez em quando é escrever textos que depois serão encenados por atores. Escrever é muito bom, é uma coisa que me dá muito prazer e quando se trata de uma tarefa específica como é o caso dessa as dificuldades que podem aparecer servem apenas como estímulo para tentar alcançar um resultado melhor.

Quando eu ainda ensinava teatro na UFRN muitas vezes inventava personagens a partir dos exercícios de trabalho de ator propostos aos alunos. E o engraçado é que esses personagens, criados pelos alunos/atores eram quase sempre reis, imperadores, sacerdotes, heróis, magos, princesas, governantes… Isso acontece, penso eu, porque projetamos nos personagens que criamos nosos sonhos, nossas expectativas, nossos desejos.

Uma coisa semelhante acontece no que se relaciona à chamada “terapia das vidas passadas”. Segundo alguns estudiosos, é possível acessar existências que já vivemos através de hipnose e outras técnicas. Eu não sei se isso é verdade ou não, e nem quero aqui discutir essa questão. O que quero dizer é, quando se trabalha com esse tipo de prática de uma forma que considero superficial, as pessoas sempre são, em vidas passadas, reis ou imperadores, nobres na corte francesa, sacerdotisas do templo de Ísis, guardiões do tesouro de Persépolis, altos dignatários, embaixadores, e por aí vai.

Aí eu pergunto: e as pessoas comuns? Nunca vi ninguém dizer que, numa vida passada, tenha sido servente de pedreiro ou lavrador. Nunca ouvi ninguém dizer que foi dona de casa ou uma simples costureira, apesar desse tipo de gente – as pessoas simples – representarem noventa e cinco por cento ou mais das pessoas existentes no mundo, em qualquer época que se considere.

Talvez se pense que a vida das pessoas comuns é destituída de atrativos, de aventura, de encanto, mas disso eu discordo. Eu, você, cada um de nós, por simples e comum que seja, tem suas histórias e aventuras para contar. Cada um de nós tem um repositório de histórias, emoções e vivências tão excitantes quanto a vida de qualquer rei, ou rainha. Concorda comigo?

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dramaturgia, personagem, teatro
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