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Umas perguntas

Clotilde Tavares | 18 de março de 2010

A mídia me mostra coisas curiosas nesses dias.

A primeira é uma policial com uma arma do tamanho do mundo enfiada na cintura, tomando uma criança dos braços de uma jovem mãe. Com a criança aos berros nos braços, ela entra no banco da frente de um carro que sai em disparada. Tudo errado.

Mais uma: Xuxa Meneghel dando opinião de entendida sobre royalties petrolíferos, secundada por Letícia Spiller, que era Paquita, lembram? Quase eu canto ilariê.

Depois, é a hora do triste episódio do assassinato do cartunista Glauco, esclarecido, uma vez que o assassino confessou o crime. Aí a mídia fica sem assunto e tenta implicar o chá de ayhuasca como motivação para o delito.

Fico indignada com a brutalidade policial no primeiro caso; no segundo caso, é só impaciência com as estrelas de TV falando sobre o que não entendem. Mas no terceiro é raiva mesmo da burrice e da falta de conhecimento. A ayhuasca não transforma ninguém em assassino. O álcool faz isso, e não é vendido em toda esquina?

Pois é.

Ainda estou com dor nas costas, e por isso não estou escrevendo coisa-com-coisa.

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Consolar sempre

Clotilde Tavares | 14 de março de 2010

Se você tem lido o meu blog já sabe que andei viajando por esse mundo afora, fazendo pesquisas e descobertas sobre a minha genealogia. Descobri tanta coisa nova e interessante que acho que vou dedicar todo esse primeiro semestre do ano somente a consolidar todos esses dados e colocar no ar, atualizando O Clã Santa Cruz: Genealogia e História.

Viajei para Pernambuco no dia 2 de março e pretendia estar de volta somente no dia 16, ou seja, na próxima terça-feira, mas tive que voltar quatro dias antes, porque me deu uma dor na coluna desgramada de doente, um dor tão mulestada dos cachorros que eu achei melhor antecipar meu vôo e vir ficar doente em Natal onde tenho os filhos para me paparicar.

Desci do avião, deixei a bagagem em casa e parti para o Pronto Socorro, com essa dor infeliz, lancinante, que não me deixava nem sentar, nem deitar, nem ficar de pé, nem nada. Entrar no carro foi um sacrifício, pois doía a cada movimento e isso mesmo porque eu já tinha tomado uma alta dose de analgésico para aguentar a viagem de avião.

Pois bem: lá, no Pronto Socorro, um jovem médico me atendeu. Uns 25 a 30 anos, lindo, um rapaz lindo, e mais lindo ainda no seu jaleco branco, figurino que está na moda e na fantasia dos brasileiros por obra e graça da novela das oito, com seu galã médico e seus colegas igualmente médicos e bonitões.

Mas o que esse rapaz que me atendeu tinha de beleza, tinha de antipatia. Não fez contato visual comigo na maior parte da consulta, e durante o tempo em que me olhou, encarou-me com enfado, impaciência e pouco caso. Desconsiderou minha descrição do que eu sentia – ora, quem melhor do que eu sabe o que estou sentindo? – fez um exame físico superficial e prescreveu um analgésico potente – esse sim, fez efeito! – entregando-me ao enfermeiro para aplicar o soro. Tenho certeza de que se esqueceu de mim no mesmo instante.

Não sei se você que me lê agora sabe disso, mas também sou formada em Medicina, tendo praticado durante 20 anos. Trabalhei muito em Pronto Socorro, atendendo o ser humano nas suas horas mais extremas, mais dolorosas, em que estavam mais fragilizados, quando chegavam poli-traumatizados, baleados, esfaqueados, em choque anafilático, envenenados ou em overdose de álcool e outras drogas, enfartados, desidratados, gritando com cólica renal, vomitando ou em choque por abdome agudo, em estado de mal asmático ou de mal epiléptico, ou, como cheguei ontem na urgência, tronchos e desesperados por uma dor na coluna.

Nos Postos de Saúde da Família a minha prática era com Pediatria, Puericultura e Pré-Natal. As mães que ali acorriam, de baixa renda, traziam seus filhos com diarréia e desidratação, bronquite, pneumonia, parasitoses, e a doença de todos: a fome, a desnutrição.

Hipócrates

Com todos esses meus diversificados pacientes, ao longo desses vinte anos de Prática Médica, tive sempre como base o aforisma de Hipócrates, que aprendi dos meus mestres na Faculdade de Medicina da UFRN:

… Curar algumas vezes, aliviar muitas vezes e consolar sempre.

Tenho a consciência do meu dever cumprido durante o tempo em que pratiquei a Medicina. Nunca me deixei levar pela vaidade, achando que curava. Sempre acreditei o que paciente ele mesmo se cura, mobilizando suas forças interiores, muitas vezes sem ajuda do médico; aliviei sempre que pude e nunca nunca nunca deixei ir embora qualquer paciente sem o consolo, sem a escuta atenta das suas pequenas ou grandes queixas, sem o olhar compreensivo e o gesto de carinho que eu traduzia nos diagramas que fazia para explicar-lhes suas doenças ou nas receitas com letra redonda e bem legível para as minhas pacientes da favela, que mal sabiam ler.

Nunca deixei que meu cansaço, meus problemas pessoais ou qualquer outro tipo de interferência prejudicasse o contato com aquele que, em sofrimento, me procurava.

Hoje sou escritora, pesquisadora, fiscal da Natureza, ou como queiram chamar a minha vida de aposentada. Não sou mais Médica, uma vez que não pratico mais. Mas já fui, Médica, com “M” maiúsculo. Já o profissional que me atendeu, pode até ter o diploma pendurado na parede, mas, para se tornar Médico ainda precisa aprender muita coisa.

Não cito nome do profissional nem o hospital onde ocorreu o atendimento. Por muito menos do que isso, outros blogueiros estão sendo processados.Também não reproduzirei nos comentários que porventura aqui chegarem nomes de profissionais ou instituições. Isso também tem gerado processos para os blogueiros, mesmo sendo os comentários assinados por outras pessoas.

Estou melhor da dor. Nesta segunda-feira, saio em busca de um Reumatologista. Desejem-me sorte.

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aforisma, hipócrates, juramento de hipócrates, medicina pronto socorro, paciente
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O fim do mundo

Clotilde Tavares | 11 de março de 2010

Estou no Recife, meu caro leitor. E toda vez que entro em um táxi, e falo que moro em Natal, o motorista me pergunta se na capital do Rio Grande do Norte também está quente assim. E eu respondo que sim, que está quente em todo lugar. Sol escaldante, asfalto abrasador, brisa – quando tem – fervente, um verdadeiro forno de microondas é no que se transformou o mundo nesses últimos dias.

Imagine você que eu andei no Agreste de Pernambuco na semana passada, mais precisamente em Garanhuns; e em Garanhuns, na chamada Suíça Nordestina, famosa por suas temperaturas amenas, o termômetro andou marcando 33 graus centígrados. De noite, ainda aparece aquela aragem fresca e a gente pensa que finalmente vamos ter um refresco, e que Deus finalmente ligou o ar condicionado central: ledo engano. As madrugadas são quentes, e a gente acorda banhado em suor, se abanando, em busca dos ventiladores e das janelas abertas.

No Recife o povo está com medo dos terremotos, porque tremores abalaram a região de São Caetano, Caruaru e municípios próximos. É muita gente falando em vender o que tem e se mudar para algum lugar mais seguro, onde o chão não se abale com qualquer besteira. Na capital pernambucana ainda reina o medo do tsunami, pois algumas áreas da cidade se encontram abaixo do nível do mar, é o que dizem todos.

Eu só sei que estou com um medo danado do fim do mundo. É terremoto, é maremoto, é enchente, é tsunami… Já pensei até em me mudar para o interior, para o cocoruto de uma serra qualquer, lá nas quebradas do Cariri Paraibano, perto de Coxixola, terra dos meus ancestrais. De lá de cima eu veria a grande onda chegar trazendo finalmente a praia para Campina Grande mesmo à custa de muita destruição e vidas perdidas.

Mas não vou não. Não vou não porque meus filhos, meus netos e meus amigos não querem ir junto comigo. E de que adianta ficar sã e salva em cima de uma serra mas sozinha, sem ter junto de mim as pessoas que eu amo?

Vou ficar na cidade mesmo, para o que der e vier, Para a vida ou para a morte, para o tsunami e o terremoto. Vou ficar onde estou e estive sempre, com os meus, vendo o Sol nascer e se por, e depois a Lua, vendo o vento balançar a folha da palmeira e as primeiras estrelas surgirem quando a noite chega. E se o fim do mundo vier, pode vir, que já estou em paz, satisfeita, e já fiz na minha vida tudo o que quis fazer.

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fim do mundo, terremoto, tsunami
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On the road

Clotilde Tavares | 4 de março de 2010

Pense num calor escaldante, sol abrasador, estradas medievais serpenteando entre morros onde só passa um carro de cada vez, natureza deslumbrante em seus milhares de verdes diferentes um do outro, a cada curva uma paisagem mais linda do que a outra.

É o Agreste de Pernambuco, através do qual rodei hoje uns 200 quilômetros, indo de Angelim a Viçosa das Alagoas, passando por Palmeirinha, Correntes e Poço Comprido. E depois voltando para Angelim, morta de calor e fome, às três horas da tarde, com o corpo desconjuntado de sacolejar na buraqueira. E feliz, absolutamente feliz.

Em busca de gente que já virou pó há muito tempo, não encontrei mais nada, nem as catacumbas – é, meus amigos, boa parte do meu dia foi passado nos cemitérios dessas cidades, encarnando a minha personagem preferida: a Caçadora do Túmulo Perdido.

Isso me levou a sérias reflexões. Os casarões e palacetes que esse povo habitou não mais existem; nem o pó dos ossos existe mais. O que sobrou? O registro escrito de suas palavras e obras. É isso que é eterno.

E com isso e algumas imagens, me despeço por hoje.

Viçosa das Alagoas. Destaca-se a torre azulzinha da igreja. Ao lado o rio Paraíba no seu leito pedregoso.

Igreja de Correntes, em Pernambuco.

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Viajar é preciso

Clotilde Tavares | 2 de março de 2010

Estou em viagem, meu caro leitor. Hoje, no início da tarde, parti para o Recife, onde estou agora; amanhã parto para o Agreste de Pernambuco, mais precisamente Garanhuns, Angelim, Correntes, Canhotinho e Viçosa – esta já em Alagoas – onde vou dar continuidade à pesquisa que já venho fazendo há tempos sobre os meus antepassados.

Oriundos da cidade de Correntes, os Santa Cruz se espalharam: um ramo para Monteiro-PB, de onde deu ramos para a Paraíba e Recife; outro ficou por lá mesmo Pernambuco e radicou-se na cidade de Angelim-PE onde trocou de sobrenome e deu origem aos inúmeros Salgado e Calado que de lá se espalharam pelo estado. Outro ramo ainda subiu ao Amazonas e de lá veio ao Rio de Janeiro; e mais um outro deixou descendentes ainda radicados em Pernambuco.

É em busca dessas origens que estou. É em busca das histórias desses homens e dessas mulheres que se radicaram naquelas terras de antanho, onde não havia nada, e do que construíram sobre aquele chão. Habitaram, casaram, tiveram filhos e netos, compraram, venderam, viveram. Eu quero saber que histórias foram essas.

Por isso, vai ter dias em que eu não vou responder nem emails nem comentários e não vou poder postar.

A história – o pedaço que já está escrito – você pode ler aqui.

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O tema é o design

Clotilde Tavares | 25 de fevereiro de 2010

Para se divertir, recorde alguns dos meus posts “temáticos”. É só clicar nos temas.

Camas

Sapatos

Banheiros

Poltronas

Ventiladores

Telefones

Escrivaninhas

Bikes

Banheiras

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banheiras, banheiros, camas, Design, escrivaninhas, poltronas, sapatos, telefones, ventiladores
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Haja paciência!

Clotilde Tavares | 18 de fevereiro de 2010

Você deve ter notado que meu ritmo de postar todo dia anda meio atropelado: tem dia que posto, tem dia que não posto.

Não é culpa minha, meu caro leitor. Não sei o que está havendo mas tem dias que eu simplesmente não consigo abrir o blog para postar. Não sei se o problema é do WordPress, onde este blog está alojado, ou do meu computador. Abro tudo normalmente, menos este maldito blog no qual me propus a postar todo dia.

Para a pessoa quase-meio-um-pouco obsessiva que sou, isso tem sido uma tortura. Vem a vontade de escrever, e a máquina não corresponde. Mais tarde, quando abre, eu já estou cansada, enjoada, impaciente, e blogar não é só escrever: tem que procurar as fotos, que incluir no post, e para tudo isso é preciso uma disponibilidade que eu não tenho toda hora.

Este texto, que escrevi ás nove da manhã, só está sendo postador agora, às 14h40.

Então mais uma vez me perdoe se você vem aqui e não tem coisa nova. Há um pessoal cuidando de resolver esse problema, mas ainda não resolveram.

Eu estou tendo paciência.

Peço também a sua.

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Caia na gandaia!

Clotilde Tavares | 16 de fevereiro de 2010

No Brasil é assim: não importa em que mês caia o Carnaval, se é em fevereiro, ou se é em março, a vida nacional só engrena, só pega ritmo depois que passa o chamado “reinado de Momo”. Até terminar esses três dias, que viraram quatro, depois cinco e que já são bem uns dez em lugares como Olinda ou a Bahia, o brasileiro fica por ali, se escorando, empurrando com a barriga, sem querer iniciar nada novo, sempre deixando “para depois do Carnaval”.

Até eu descolei nesse Carnaval!

Se o meu caro leitor acha isso “o fim”, e diz sempre que “é por isso que esse país não sai das dificuldades”, fique sabendo que o Carnaval é uma festa muito antiga, uma tradição pré-cristã, onde as pessoas literalmente caíam na gandaia e que tinha como objetivo liberar as tensões, relaxar da crueldade e das obrigações do dia-a-dia, beber e farrear. Uma das coisas mais importantes desses festejos era a verdadeira inversão de valores, onde tudo aquilo que era errado e inaceitável nos demais dias, tornava-se permitido e aceito nos dias de Carnaval. A quebra da hierarquia era uma dessas características, com empregados faltando às suas obrigações, mulheres casadas caindo na farra, filósofos e pensadores bêbados como qualquer escravo e homens vestidos de mulher. A festa servia como válvula de escape para as sociedades que disso precisavam para se manterem saudáveis, como qualquer ser humano precisa de vez em quando dar uns gritos e sair do sério para liberar as tensões.

Então, como o leitor já deve ter percebido, tudo isso continua valendo. No Carnaval ninguém quer trabalhar, a empregada sai na sexta de noite e só volta na quinta-feira seguinte, o professor universitário se veste de papangu, as crianças molham os transeuntes com suas bisnagas de plásticos cheias de água, as mulheres avançam no terreno da ousadia e o comerciante respeitável pega o vestido da esposa, arranja duas quengas de coco para fazer os peitos e sai pela rua vestido de mulher.

A favorita de Zeus!

A favorita de Zeus!

Nesse período vale tudo, e é por isso que ele se chama “carnaval” que vem de “carne vale”, termo inventado pela igreja cristã do primeiros séculos quando começou a limitar e a censurar as Saturnálias, que eram o antigo nome do Carnaval e que duravam mais tempo. Aí, a igreja limitou a festança a poucos dias e como depois se seguia a Quaresma, onde não se podia comer carne, a festa passou a ser chamada de “carne vale”, onde era permitido, entre outras, coisas comer carne.

Então é isso, caro leitor. É um período bom para exercitar o nosso lado lúdico, brincalhão, para que cada um de nós se permita ser algo diferente daquilo que somos todo dia. O Carnaval é um convite ao exercício da fantasia, da liberdade, da imaginação.

Eu podia até dizer aqui que, como já é terça-feira, o carnaval está quase terminando. Mas como todo mundo sabe que há lugares onde se brinca por vários dias ainda além dos três dias regulamentares, eu reforço que ainda é tempo.

Gipsy, a cigana desbocada e politicamente incorreta, meu alter-ego.

Se você ainda não fez nada, vista um personagem. Transforme-se por algumas horas em outra pessoa, abra mão dessa personalidade que muitas vezes lhe pesa tanto e através da qual tantas cobranças lhe são feitas. Deixe de ser, apenas por momentos o pai cuidadoso, a mãe extremosa, o cidadão respeitável, o empregado pau-pra-toda-obra, a esposa cumpridora das obrigações, o estudante aplicado, o empresário viciado em trabalho, o operário explorado, a faxineira que trabalha sete dias na semana.

Esqueça a tristeza, a mágoa, a responsabilidade, a raiva, o cansaço, a desesperança e caia na farra. Vista o seu personagem: mulher fatal, de vestido vermelho e decotado, com longa piteira; o palhaço desbocado e inconveniente; o cachorro louco, latindo e correndo atrás dos outros; o pirata, de tapa-olho, espada e lenço vermelho; a cigana, a ler a mão dos transeuntes; a odalisca, sensual e bela; o rei de nenhum reinado, majestoso com sua coroa de lata.

Depois, é dormir um bom sono, curtir a ressaca e empreender, a partir da quinta-feira, as tarefas deste novo ano que só se inicia, de verdade, depois que passa o Carnaval.

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Três histórias engraçadas

Clotilde Tavares | 7 de fevereiro de 2010

QUESTÃO DE AUTORIDADE

O gerente chama o empregado da área de produção, tipo armário quatro portas, com 1,90 de altura, recém-admitido e inicia o diálogo:

– Qual é o seu nome?

– João – responde o grandalhão.

– Olhe – explica o gerente – eu não sei em que espelunca você trabalhou antes, mas aqui nós não chamamos as pessoas pelo seu primeiro nome. É muito familiar e pode levar a perda de autoridade. Eu só chamo meus funcionários pelo sobrenome: Ribeiro, Matos, Souza, etc, entendeu? E quero que o senhor me chame de Sr. Mendonça. Muito bem, agora quero saber: qual é o seu nome completo?

O empregado responde:

– Meu nome é João Paixão.

– Tá certo, João. Pode ir, agora.

MAU MOTORISTA

Um velhinho jantava em um restaurante de beira de estrada quando entram três motoqueiros da pesada. O primeiro chega e cospe no bife dele. Mais encorajado, o segundo apaga um cigarro na bebida do velhinho. Por último, o terceiro motoqueiro, sem ter mais o que fazer, vira o prato na cabeça dele. O velhinho pede mais uma bebida e então sai. Nisso um dos motoqueiros exclama:

– Este sujeito não é homem!

O garçom responde:

– Nem é motorista, também. Acabou de passar com um caminhão por cima de três motos…

O BATISMO

O discípulo procura um mestre para iniciá-lo no caminho esotérico. O mestre propõe a iniciação num ritual à margem do rio. Lá, mergulha o discípulo na água, e lhe diz:

– De agora em diante não mais te chamarás Luiz: te chamarás Pietrie. Não comerás mais carne animal, não beberás mais nada que contenha álcool, não fumarás, e nem usarás nenhuma droga. Tua alimentação será vegetariana, podendo eventualmente comer peixes.

Alguns dias depois o discípulo é encontrado à margem do rio, mergulhando um porco na água, e dizendo:

– De agora em diante, não te chamarás mais porco, teu nome será peixe…

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Recebi pelo Twitter

Clotilde Tavares | 26 de janeiro de 2010

Na impossibilidade absoluta de escrever, em plena crise de criatividade, só me resta repassar o melhor dos links que recebi pelo Twitter nos últimos dias.

A maior palavra cruzada do mundo

Lindos cases para seus objetos

Ivana Arruda Leite, escritora maravilhosa

Começaram a prender as blogueiras!

Turistas retidos em Machu Pichu

Artigo de Chico Guedes na Revista Catorze

Filmes com claque e sem claque

Bairro chique no Haiti escapa da destruição

e finalmente esse video do YouTube que mostra uma linha do tempo com a decadência dos grandes impérios.

http://www.youtube.com/watch?v=EwOA8AfeHM4

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