Umas & Outras

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Um casamento feliz

Clotilde Tavares | 31 de julho de 2009

Nas minhas estantes, tenho mil e oitocentos livros. Sei disso porque contei-os, um a um, num dia desses em que estava contrariada com o que havia ouvido numa reunião de amigos: “Você, Clotilde, acumula livros demais. Devia doar pelo menos a metade às bibliotecas de bairros, tão carentes.”

Bem, se as bibliotecas são carentes a culpa é dos governantes e secretários da área, que não as equipam de forma adequada. Não é minha obrigação suprir essa lacuna. Pago meus impostos em dia, todos eles, sendo isso sim a minha obrigação. Mesmo assim fui à estante ver do que podia abrir mão. E encontrei alguns livros, não muitos, que separei para um biblioteca dessas aí que me recomendaram.

Mas a questão que quero falar aqui nessas poucas linhas é outra. É sobre o apego aos livros. Não me considero apegada a nada, no sentido de que penso que nenhum objeto material é fundamental para a minha felicidade. Tenho, gosto de ter, mas se não tenho ou não puder ter não fico infeliz. Sou há anos leitora de Khrishnamurti, que prega o desapego. E desapego não tem nada a ver com você dar as coisas, mas com você não precisar delas para ser feliz. Sou colecionadora incurável, e há uma série de objetos que venho juntando dentro de um contexto de coleção. Já falei aqui sobre essas coleções. Mas sou organizada, e minha casa não tem excesso de nada.

A pessoa da frase acima disse que eu doasse “livros que jamais iria abrir de novo”. Aí eu pergunto: o que é isso? Nas décadas de 1970/1980 li todos os livros das memórias de Pedro Nava. São seis volumes: “Baú de Ossos”, “Balão Cativo”, “Chão de Ferro”, “Beira-Mar”, “Galo das Trevas” e “O Círio Perfeito”. Numa dessas arrumações das estantes, há uns dez anos, dei todos. Supostamente, eram livros que eu jamais iria abrir de novo.

Alguns dos tais 1.800.

Alguns dos tais 1.800.

Depois disso comecei a estudar Genealogia e a escrever minhas memórias; de repente os livros do Pedro Nava começaram a se tornar indispensáveis. Lá fui eu e comprei tudo outra vez. Mas a edição moderna veio num tipo muito pequeno que eu não conseguia ler com conforto. Então, doei os seis novos e comprei de novo os seis da edição antiga.

Por essas e outras é que continuo com meus 1.800 livros, nesse casamento tão feliz.

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Cultura
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acervo, biblioteca, leitura, Literatura, livros, memórias, Pedro Nava
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Goiânia, e seu zoo

Clotilde Tavares | 30 de julho de 2009
Goiânia vista do zoo.

Goiânia vista do zoo.

Em 2006 fiz uma viagem grande pelo Brasil e entre os lugares que vi e que gostei está a cidade de Goiânia. Na verdade, a minha ida a Goiânia foi mais para de lá ir a Goiás Velho, a antiga capital do estado de Goiás – da qual já falei em outro post. O caso é que, chegando em Goiânia, e como Goiás Velho só me consumiu um dia, resolvi conhecer a atual capital do estado.

Uma das primeiras coisas de que gostei foi que no hotel me informaram que eu ia poder andar para onde quisesse, a pé e sozinha, que a cidade era segura. E eu fui mesmo. Saí num feriado, de manhã, pelo centro da cidade, fui a museu, entrei em igrejas, andei, virei, mexi, depois peguei um ônibus e atravessei a cidade para ir a um shopping. Uma tranquilidade, ninguém me incomodou e em nenhum momento me senti insegura. Adorei a cidade, virei fã.

Imagine um hipopótamo...*

Eu adoro os hipopótamos!

O que mais gostei em Goiânia foi o Zoológico, onde passei, digamos assim, o “miolo” deste dia maravilhoso. Cheguei lá umas nove e meia da manhã e saí era quase duas da tarde, de onde peguei o ônibus – o sistema de transporte também era muito bom – para ir ao shopping.

O curioso é que o zoológico de Goiânia é no centro da cidade, uma verdadeira ilha abençoada por árvores e uma vegetação luxuriante, com animais de todo o tipo – eu, que sou doida por bicho, quase enlouqueço diante dos animais, todos muito bonitos e bem tratados. Fiz dezenas de fotos. Fiquei muito triste há uns dias quando vi no Jornal Nacional que alguns animais tinham morrido de causas desconhecidas – uma onça, um hipopótamo, uma girafa, um jacaré… –  e quando vi na televisão o grande hipopótamo estirado no chão, inerme e inútil, fiquei pensando: será este o mesmo bicho que eu fotografei naquela manhã maravilhosa?

Guardo boas recordações e no meu celular, até um dia desses, havia ainda gravado o grito dos macacos, que eu usava às vezes como campainha de alerta avisando que algum chato estava me ligando…

Veja algumas fotos que fiz, em tamanho maior.

Quais serão os sonhos dele? Alguma gazela ágil e saltadora?

Quais serão os sonhos dele? Alguma gazela ágil e saltadora?

Bem alimentada, ela deu um mergulho e agora procura um local para cochilar...

Bem alimentada, ela deu um mergulho e agora procura um local para cochilar...

Enquanto os outros bichos dormem, ele está sempre ocupado com algo.

Enquanto os outros bichos dormem, ele está sempre ocupado com algo.

Que lugar lindo, minha gente! Merece uma visita.

Que lugar lindo, minha gente! Merece uma visita.

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Goiânia, Goiás, hipopótamo, turismo, zoológico
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Ode ao gato

Clotilde Tavares | 29 de julho de 2009
Julio Braga III, "Olhinhos Ternos"

Julio Braga III, "Olhinhos Ternos"

Muitos estudos científicos têm mostrado que aquelas pessoas que possuem animais de estimação são menos estressadas e têm menos tendência às doenças cardíacas. Muita gente não vive sem o seu bichinho: cachorro, gato, passarinho e peixinho no aquário são os mais comuns, embora eu já tenha visto gente criando toda espécie de bicho esquisito, incluindo aí um jacaré, que o dono, conhecido meu, conduzia por uma coleira, como se fosse um cão, enquanto o bicho brincava de abocanhar os calcanhares de quem estivesse por perto.

Já tive toda espécie de bicho. Desde a cadela Tirolesa e o galo-de-campina cantador na minha infância ao cachorro Sultão na adolescência e depois os gatos, inúmeros, na casa da minha mãe e depois na minha própria casa, além dos peixinhos de aquário.

Everaldo Tavares

Everaldo Tavares

Mamãe tinha mania por bichos, e lembro-me de Balalaika, a cotia, que viveu conosco muito tempo; uma coruja; e até o jabuti, que atende pelo nome de Tupiara, velhíssimo, quase da minha idade, que ainda vive na minha casa em Natal.

Irlanda santa Cruz e Teobaldo Capuleto

Irlanda santa Cruz e Teobaldo Capuleto

Mas a minha paixão mesmo são os gatos. Muitos já fizeram parte da minha vida. Galileu, sábio, pintado de preto e branco; Everaldo, o gato cinzento que me abandonou uma noite e nunca mais voltou; Júlio Braga III, o gato amarelo, terceiro com este nome, cujo apelido era “Olhinhos ternos”; e Teobaldo, o rei dos gatos, o rei do pedaço, ainda vivo e deslumbrante com seus líquidos olhos contornados de preto, sensual como uma odalisca.

Considero o gato uma das criações mais perfeitas da natureza. É limpo, elegante, preciso, silencioso, auto-suficiente, o que não acontece com os cachorros, que dão mais trabalho do que uma criança pequena e levam todo o tempo livre a cavarem o jardim em busca de ossos inexistentes.

Um beijinho em Galileu...

Um beijinho em Galileu...

Para encerrar essa conversa sobre gatos, recomendo a leitura do belíssimo poema de Pablo Neruda “Ode o gato”onde, entre outras coisas, ele diz: “Não há unidade / como ele, / não tem / a lua nem a flor / tal contextura: / é uma  coisa só / como o sol ou o topázio, / e a elástica linha em seu contorno / firme e sutil é como / a linha da proa de uma nave. / Os seus olhos amarelos / deixaram uma só / ranhura / para jogar as moedas da noite . // Oh pequeno imperador sem orbe, / conquistador sem pátria, / mínimo tigre de salão, nupcial / sultão do céu / das telhas eróticas, / o vento do amor / na intempérie / reclamas / quando passas / e pousas / quatro pés delicados / no solo, / cheirando, / desconfiando / de todo o  terrestre, / porque tudo / é imundo / para o imaculado pé do gato.”

E Mark Twain, outro apaixonado por gatos, completa: “Se fosse possível cruzar o homem com o gato melhoraria o homem, mas pioraria o gato.”

E eu assino embaixo.

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animais de estimação, animais domésticos, bichos de estimação, criar bichos, gato, gatos, Mark Twain, ode ao gato, pablo neruda
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Criatividade em 140 caracteres

Clotilde Tavares | 28 de julho de 2009

Andei lendo por aí que o ganhador do Nobel, o escritor português José Saramago, disse numa entrevista ao jornal O Globo, que o uso do Twitter ia causar uma involução da comunicação que terminaria por levar a Humanidade a se entender através de grunhidos.

Para quem não sabe, o Twitter é uma das mais recentes ferramentas da Internet, e funciona como um micro-blog onde você só pode escrever 140 caracteres. Para participar, não precisa ser convidado por ninguém: você vai no endereço do site <http://twitter.com>,  faz uma conta, cria um nick e pronto: já está participando. Pode postar, seguir outros twitteiros que você considerar interessantes e por sua vez ser seguido por outros se eles acharem que vale a pena.

O Twitter não é bom nem ruim: é apenas um dos inúmeros recursos de comunicação que existem na rede, e você pode usá-lo como bem entender, como se faz com blogs, sites, MSN, orkut e outras ferramentas semelhantes.

Sou twitteira há quase seis meses, e, contrariando Saramago, provo por A mais B que é possível ser criativo em 140 caracteres. Veja abaixo uma seleção das minhas postagens, incluindo algumas em versos, pois descobri que cabe uma sextilha inteira em 140 caracteres! Sugiro que leia os versos em voz alta, para erceber a cadencia e as rimas.

1 – Fato real acontecido em João Pessoa:

Jibóia de três metros de comprimento passeia sossegadamente em bairro residencial de João Pessoa, mas morre atropelada ao atravessar a rua. (23-07-2009)

2- Perguntava-se: “Qual é sua idade mental?”

“Idade mental”? Minha idade é a seguinte: pernas e pés com 280 anos; coluna com 100; coração com 30; sentidos com 2; e juízo de 14 anos. (23-07-2009)

3 – Twitteiros respondiam um teste na Internet que estimava a data da morte.

Quando eu vou morrer? Quando ninguém mais se lembrar de mim. Aí, estarei definitivamente morta, mortinha da silva.(22-07-2009)

4 – Sobre o “namoro” de Lula com Sarney e Collor:

“Lula defende Sarney e abraça Collor”. Quem se espanta com isso? Os homens são todos iguais! E esses aí são mais iguais do que a maioria… (17-07-2009)

5 – No Dia Mundial do Rock:

O rock está comigo desde os meus 12 anos de idade. Tenho 61. Acabou o sexo, acabaram as drogas, permanece o rock and roll. (13-07-2009)

6 – Olha a sextilha para o “Fora Sarney!”

Escutando a voz das ruas/Lá se grita uma só lei:/Combater o senador/Que quer direitos de rei/Grite comigo nas praças/ Bem alto: Fora, Sarney!! (29-06-2009)

7 – Saindo da dieta:

Um Eskibon pesa 48 gramas, tem 150 calorias e toneladas de culpa.(09-06-2009)

8 – As drogas e eu:

Depois de tantos anos de abstinência e dieta, basta cafeína e açúcar preu ficar completamente de barato. Triste fim para esta velha junkie. (18-05-2009)

9 – Decepcionada com Gabeira:

Na noite da ceia larga/Judas vendeu e traiu/E quando Cristo foi preso/Pedro temeu e mentiu/No festival das passagens/Até Gabeira caiu… (22-04-2009)

10 – E finalmente a de hoje sobre a gripe suína:

A tal da gripe suína/Não traz novidade não/Hospital já é chiqueiro/Doente come ração/E os grandes porcos já roncam/No topo dessa nação.

Minhas twittadas são reproduzidas neste site na coluna da sua direita. Venha também, junte-se a nós.

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criatividade, Fernando Gabeira, ferramentas da internet, fora Sarney, Gabei, grip, micro-blog, Saramago, twitter
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Comemorando outra vez

Clotilde Tavares | 27 de julho de 2009

Pois não é que ontem este blog completou quatro meses no ar? E eu passei batida, sem comentar a efeméride. Sim, meu caro leitor, porque eu estou muito feliz com esta experiência de blogar todo dia, excetuando uma vez ou outra que, por falta absoluta de condições, eu falto a esse encontro.

Desde que comecei, no dia 26 de março, foram até agora 118 posts, com um total de 18.700 visitas. O dia mais visitado foi o dia 6 de julho, quando escrevi o post O rapaz, a moça e o sistema, com 358 visitas; e o post mais visitado até hoje é – pasmem! – um que escrevi sobre a história do clip de papel e que tem o título O triunfo do design.

Há dois meses, o blog tinha uma média de 100 visitas por dia; hoje está com 280 em média. E repito que é uma honra para mim que esse monte de gente deixe de fazer outras coisas para ler o que escrevo, olhar as figuras ou pelo menos clicar em algo dentro do blog. De coração, agradeço a todos e me considero eterna devedora de cada um de vocês.

O numero de leitores pode parecer pouco a alguns. Eu mesma conheço pessoas como eu, que têm blogs com mais de 3.000 visitas por dia, mas geralmente são blogs temáticos, que se tratam de um assunto específico, e por isso formam um exército de seguidores fiéis, interessados naquele assunto. O Umas & Outras é um blog sem tema fixo, feito sem nenhum objetivo a não ser canalizar essa minha mania de escrever e de meter o bedelho em tudo. Por isso, fico satisfeita com essas médias, que podem parecer modestas a alguns mas são perfeitamente satisfatórias para mim.

051-046-01-Woman-JoggingUma coisa boa é que com apenas quatro meses de blog, mesmo com essa temática assim dispersa, eu consegui um PageRank 3. O PageRank é uma medida que o Google utiliza para estabelecer a credibilidade de um site ou blog. Varia de zero a dez, e para você ter uma idéia, o meu é 3, o Sempre Algo a Dizer, de Sandro Fortunato – referido ao lado, nos meus links preferidos – é 4, o De(coeur)ação é 5 e o UOL e o Terra oscilam entre o 6 e o 8. A grande maioria dos blogs e sites do mundo tem Page Rank zero.

Para saber o PageRank de qualquer página clique aqui.

Para saber mais sobre o que é PageRank clique aqui e aqui.

Quanto aos comentários, continuo respondendo a todos, uns diretamente no blog e a maioria pessoalmente e já fiz alguns amigos virtuais desde que iniciei esta experiência. Uma experiência que está sendo cheia de prazer, graças a vocês, meus queridos leitores, que aqui aparecem e dão o ar de sua graça.

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"… eu vou lhe deletar do meu MSN…"

Clotilde Tavares | 26 de julho de 2009
Minha foto no Orkut

Minha foto no Orkut: despertando paixões incontroláveis! 😉

Muita gente pede para ser adicionado ao meu Orkut. Devo adiantar que não uso muito o Orkut, e só tenho uma conta lá porque descobri que muita gente não sabe se comunicar por e-mail, usando o Orkut para isso. Uso também para encontrar pessoas, o que tem me auxiliado muito na pesquisa que faço no campo da Genealogia de famílias.

Como sou uma pessoa mais ou menos pública, que escreve em jornais, muitas pessoas que me lêem pedem para ser adicionadas à minha lista de amigos e eu adiciono todas, indiscriminadamente, mesmo que não as conheça. Se, a partir daí, começam a me mandar mensagens que não me interessam, eu vou lá e “elimino” a pessoa. Também apago todos os meus recados e não coloco nenhuma informação pessoal no meu perfil, e nem fotos.

Muito bem. Aí, nesta semana, adicionei alguém que vou chamar de… Guga. Não é o nome dele. Pela foto parecia ser um jovem aí dos seus 20 anos, sem camisa, com uma praia ao fundo. Podia ser até um dos inúmeros sobrinhos-netos que tenho e sequer conheço, filho dos filhos dos meus primos, por exemplo. Aí, ele pediu para adicioná-lo ao MSN, eu adicionei, e travou-se o seguinte diálogo real, nesta tarde de sábado, 25 de julho de 2009.

guga2009@hotmail.com diz:
oi
guga2009@hotmail.com diz:
td bem

Clotilde  diz:
quem é vc?

guga2009@hotmail.com diz:
eu tivi no orkut

Clotilde diz:
eu lhe conheço?

guga2009@hotmail.com diz:
não

Clotilde diz:
e então?

guga2009@hotmail.com diz:
vc tem namorado

Clotilde diz:
Guga, eu tenho 61 anos. O que vc acha?

guga2009@hotmail.com diz:
eu gosto de mulheres mais experientes
guga2009@hotmail.com diz:
como vc

Clotilde diz:
Mas eu infelizmente gosto de homens MAIS experientes do que eu
Clotilde diz:
Infelizmente para você, é claro.
Clotilde diz:
Lamento

guga2009@hotmail.com diz:
hum

Clotilde diz:
E nao gosto de azaração na internet
Clotilde diz:
Então desculpe, me perdoe, e sugiro que vc não perca seu tempo comigo.
Clotilde diz:
Vale a pena tentar, eu sei, mas dessa vez nao deu certo.

guga2009@hotmail.com diz:
quem sabe ainda eu te convenso

Clotilde diz:
Escrevendo “convenso” e não “convenço”, acho que não vai dar… (hahahahaha)

guga2009@hotmail.com diz:
kkkkkkkk
guga2009@hotmail.com diz:
kk
guga2009@hotmail.com diz:
isso é msn

Clotilde diz:
Não senhor. Convenço com s é erro de ortografia.
Clotilde diz:
msn é blz, td, pq…
Clotilde diz:
Eu adicionei vc ao meu orkut porque pensei que era um leitor, sou escritora e muita gente que eu nao conheço entra na minha lista; mas como vc está interessado em uma coisa na qual eu não estou, novamente peço mil perdões, aconselho que insista com outras pessoas, e para evitar mais perda de tempo minha e sua vou lhe “eliminar”, ok? Sem mágoa.

guga2009@hotmail.com diz:
ok

Clotilde diz:
Boa sorte da próxima.

guga2009@hotmail.com diz:
mas se vc tiver afim de uma diversao
guga2009@hotmail.com diz:
estamos aí
guga2009@hotmail.com diz:
ok

Clotilde diz:
Guga, sem querer ser grosseira, e admirando a sua tenacidade, estou a fim, sim, mas com alguém mais velho, ok?

guga2009@hotmail.com diz:
ok
guga2009@hotmail.com diz:
mas eu acho q vc tem q curtir a vida

Clotilde diz:
E eu curto muito, vc nem imagina; mas com outras pessoas, e noutro contexto. Vai passear, Guga.

guga2009@hotmail.com diz:
desculpe

Clotilde diz:
Está desculpado
Clotilde diz:
Bye

guga2009@hotmail.com diz:
clotilde vc  conhece pessoas q gostem de gente mais novas

Clotilde diz:
Guga, estás me achando com cara de que? De pessoa que agencia encontros?

guga2009@hotmail.com diz:
foi mal
guga2009@hotmail.com diz:
eu so estava pergutando

Clotilde diz:
Cuidado com as perguntas… Você pode se complicar perguntando o que não deve a quem você não conhece.
Clotilde diz:
Estou educadamente encerrando a conversa, ok?
Clotilde diz:
Bye.

Esta é a rede mundial de computadores, a Internet, fonte de surpresa e diversão para mim, sempre, o tempo todo. Eu não agencio encontros amorosos mas… quem sabe? Se o meu caro leitor ou leitora é uma dessas “pessoas q gostem de gente mais novas” e se sentiu “convensido“ pelo Guga, quem sabe eu não envio em PVT o Orkut e o nome verdadeiro dele? Afinal, não custa nada tentar! 😉

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Goiás velho

Clotilde Tavares | 25 de julho de 2009

Uma leitora descobriu um texto meu perdido na Internet, um texto que escrevi sobre a cidade de Goiás Velho, quando lá estive em novembro de 2006. Escreveu-me um e-mail, encantada com o texto e as fotos. Aí, eu resolvi compartilhar aqui com os meus leitores do Umas & Outras depois de fazer algumas – pequenas – modificações.

As fotos vão após o texto, com legendas. Todas feitas por mim, de forma amadora e amorosa. O lindo dia ajudou muito.


Numa dessas minhas viagens, fui conhecer uma cidade que há muito cutucava a minha curiosidade: a cidade de Goiás, ou Goiás Velho, ou Vila Boa de Goiás, antiga capital daquele estado até que a capital foi transferida para Goiânia na década de 1930. Goiás também é a terra de Cora Coralina, a poetisa-doceira, e é lá que mora Dom Marcelo Barros, monge beneditino a quem admiro pela postura ecumênica que pratica à frente do Mosteiro da Anunciação do Senhor do qual é prior.

Patrimônio Mundial da Humanidade pelo seu casario e igrejas do século XVIII, é uma cidadezinha perdida entre serras, cortada pelo suave marulhar do Rio Vermelho. A cavaleiro da ponte fica a casa de Cora Coralina, transformada em museu, com os objetos da escritora arrumados de tal forma que dá a impressão que ela vai sair dali a pouco de um dos quartos ou da cozinha para se sentar na sua cadeira preferida, em um cômodo no miolo da casa, de onde podia ver tudo que acontecia à sua volta. Vestidos, sapatos, objetos pessoais, e a estante de livros, mostrando que Cora era uma leitora e eclética: vi desde Agatha Christie até a Pedra do Reino, de Ariano Suassuna.

Depois da casa de Cora foi um tal de subir e descer ladeiras, visitando igrejas e museus; e fiquei impressionada com o acervo do Museu de Arte Sacra da Boa Morte, que funciona na Igreja do mesmo nome e da qual sai a Procissão do Fogaréu, que tornam as comemorações da Semana Santa de Goiás famosas no Brasil inteiro. Vi, deslumbrada, as espetaculares criações do santeiro J. J. Veiga Vale, que viveu na cidade no século XIX, o palácio do Conde dos Arcos, a Igrejinha de São Francisco de Paula, o Mercado Público, o Museu das Bandeiras (antiga Casa da Câmara e Cadeia), o monumental Chafariz. Tudo isso, sem falar no casario esplendidamente conservado, faz de Goiás Velho um passeio imperdível. Fica a cerca de 140 km de Goiânia, e tem ônibus de hora em hora.

Além de ver os prédios e edificações, conversei com o povo. O sotaque torna às vezes a fala incompreensível, no ínício: mas com um pouco de boa vontade, começamos a nos entender e no final descobri que eles estavam rindo era do meu sotaque! Nesse clima, almocei lautamente feijão tropeiro, ensopado de chuchu e abobrinha, costela de porco. Comi o empadão goiano, cujo recheio é uma mistura de carne, frango, lingüiça, azeitona e temperos variados, tudo muito picante, e comi o famoso doce de frutas cristalizadas, um dos doces mais espetaculares que já comi na minha vida.

Turismo para mim é isso: andar sozinha, sem roteiro, sem guia, sem pacote, fotografando, perguntando, comendo, bebendo, conhecendo gente. Bom demais.

A casa velha da Ponte, morada de Cora Coralina, hoje museu.

A casa velha da Ponte, morada de Cora Coralina, hoje museu.

Igreja da Boa Morte, agora Museu de Arte Sacra. A única igreja barroca da cidade.

Igreja da Boa Morte, agora Museu de Arte Sacra. A única igreja barroca da cidade.

Igreja de São Francisco de Paula, legítimo exemplar do colonial goiano.

Igreja de São Francisco de Paula, legítimo exemplar do colonial goiano.

Mercado Público, com sua arquitetura neoclássica do início do seculo XX.

Mercado Público, com sua arquitetura neoclássica do início do seculo XX.

Almoço goiano, apimentado, engordativo, um veneno, uma delícia!

Almoço goiano, apimentado, engordativo, um veneno, uma delícia!

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De clique em clique

Clotilde Tavares | 24 de julho de 2009

Uma das melhores coisas da Internet é ficar zapeando por aí, descobrindo coisas estranhas, divertidas, inteligentes, instigantes.

Trouxe algumas delas hoje para você.

1. Catálogo de manuscritos medievais: um primor. Eu passo horas enfiada num site desses, imaginando que estou na biblioteca do Mosteiro de Saint-Gallo…  AQUI.

2. Um Quadrante. Para navegar e olhar as estrelas. Eu não navego, mas olho estrelas, e gosto de saber a altura de edifícios, de árvores… Fiz um para mim, que mostro na foto. Usei papelão, um canudinho de refrigerante, um barbante e uma argola de um brinco velho. Fiz a graduação dos ângulos com um transferidor escolar. Faça um para você e aprenda a usar AQUI e AQUI.

3. O homem cobra. Um dançarino turco incrível, contorsionista, e muito, muito lindinho…

4. Me diga se não é um luxo este papel higiênico! Achei AQUI.

5. A Cega Natureza do Amor, novo livro de Patrício Jr, que foi lançado em Natal há uns dias. Para divulgar a noite de autógrafos, casais encapuzados namoravam no maior shopping da cidade. Veja mais AQUI e AQUI.

6. Vida de solteiro. Sem comentários. Clique AQUI.

7. O Livro Egípcio dos Mortos. Uma coisa belíssima, um documento impressionante que, por sobre os séculos que nos separam dele, ainda conserva a força e a estranha beleza dos rituais fúnebres do Antigo Egito. AQUI.

8. Torneira. Quer me agradar? Me dê uma dessa de presente! A azul, eu quero a azul. E tem mais AQUI.

9. Colar de crochê. Um primor de habilidade. Belo belo belo. Mas é preciso ter um colo de acordo. Como diz o cantador de viola, “o pescoço é quem confeita o colar”. AQUI.

10. E finalmente esse bicho estranho, que deve se chamar PhotoShop, que nem fui eu que encontrei: ele apareceu aqui de enxirido!

Para divulgar o lançamento, casais encapuzados namoravam no maior shopping da cidade.
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A primeira televisão

Clotilde Tavares | 23 de julho de 2009

Hoje quero apresentar ao meu caro leitor um amigo. É Adauto de Andrade, que se auto-descreve no seu blog Legal como advogado, pai, marido, técnico, contador de causos, fuçador e curioso de um modo geral e acrescenta: não exatamente nessa ordem.

Adauto

Adauto

A propósito do meu post sobre a chegada do homem na Lua, Adauto me respondeu dizendo que ele só tinha um mês e meio quando o fato aconteceu, e que por isso não se lembrava.  E informou que a casa do pai dele, “… ainda que modesta – era a única que tinha televisão (presente de meu padrinho, que havia quebrado a tv a machadadas – mas isso é outra história). Minha mãe conta que nesse dia todos os vizinhos possíveis e imagináveis se reuniram em casa para ver as notícias naquela tv preto e branco a válvulas e recém reformada.

Bem, eu fiquei curiosa sobre aquela história da TV quebrada a machadadas e exigi o relato, que, sem mais delongas, segue abaixo.

Fala Adauto:

“Meu pai, vulgo “Seo Bento”, do alto de seus 72 anos, continua firme e ativo – ainda que aposentado – com uma oficininha de conserto de televisores no fundo de sua casa.

“Foi mecânico a vida inteira, tendo vindo de trem de Santa Rita de Jacutinga, MG, para São José dos Campos, SP, aos onze anos de idade. Sendo o mais velho de um total de doze irmãos (e irmãs) foi para roça para plantar arroz com a família e cerca de dez anos depois resolveu ir para cidade. Conseguiu emprego numa fecularia e mais tarde numa mecânica de caminhões, ambos da família Renó.. Quando a empresa faliu, foi para a Johnson e lá ficou até sua aposentadoria.

“Tudo isso é só para contextualizar.

iub“Lá na mecânica conheceu o sr. Nobilino, encarregado, e que viria a ser meu padrinho de batismo. Vida dura, casou-se, construiu sua casa e teve três filhos (sendo eu o caçula). Minha mãe contribuía na renda familiar com suas costuras, mas, para ajudar um pouco mais, meu pai fez um curso por correspondência para conserto de rádios e televisores no IUB – Instituto Universal Brasileiro. Sempre após o serviço ficava acordado até tarde, ainda na cozinha de casa, consertando rádios e outros aparelhos.

“Numa época em que televisão ainda era um luxo, meu padrinho, seu chefe, sujeito já estabelecido e com mais posses – mas dado a violentos acessos de fúria – havia comprado uma dessas máquinas de fazer doido. Mas não é que a televisão apresentou defeito? Mexe daqui, mexe dali, fuça, vira, tenta, esmurra, acabou ficando puto, levou aquela “geringonça” para fora, bem no meio do quintal, e extravasou sua raiva a golpes de machado no pobre aparelho…

tv-quebrada1“Não sobrou muito.

“Ciente de que meu pai estava dando seus primeiros passos naquela arte eletrônica, juntou os cacarecos que sobraram da vítima e levou até em casa.

“- Toma, Bento. Se você conseguir fazer essa porcaria funcionar, ela é sua.

“O que para outros seriam lixo, para meu pai foi uma oportunidade! Jamais que ele teria como comprar um aparelho daqueles naquela época!

“Desmontou tudo, arranjou madeira (sim, as tvs de então possuíam caixas de madeira – ótimas para cupins…), e, usando suas habilidades de marcenaria, fez outra caixa para a televisão. Economiza daqui, compra uma válvula dali, solda acolá e, não demorou muito, o aparelho voltou à vida!

“E essa é a história da primeira televisão que tivemos em casa…

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Comportamento, Curiosidades, Memória
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Adauto de Andrade, homem na Lua, televisão
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O barulho vem de jegue

Clotilde Tavares | 21 de julho de 2009

Ontem à noite estava eu muito bem sentada às nove da noite vendo minha série favorita na TV. Na segunda feira, vejo C.S.I às oito no AXN, Medium às 9 no Sony e The Mentalist às 10 no Warner. Então eram nove horas em ponto e o capítulo de Medium mal havia começado quando um barulho ensurdecedor começou na rua em frente ao meu prédio.

jegueFui olhar o que era. No meio da rua, dividindo a faixa com os carros, estava estacionada uma carroça, puxada por um animal. A carroça era toda ornamentada e portava um equipamento de som. O cavalo também estava vestido a caráter, enfeitado que só jumento de cigano. De pé, um homem enfeitadíssimo, com uma roupa cheia de lantejoulas que me pareceu aquelas coisas mexicanas: chapelão enorme, colete, calças justas, enfim, um “mariachi”. Pelo menos foi essa a visão que tive da minha varanda, no sexto andar.

O motivo da balbúrdia eu fui entendendo aos poucos. Alguém no prédio aniversariava – era um aniversário de casamento – e o “Tele-jegue”, que era o nome da “coisa”, estava ali, casamento3contratado por alguém, para fazer a homenagem ao casal. O “locutor” fazia piadas, sendo que eu jamais imaginei que um casal completando 35 anos de casados gostasse de ouvir piadas daquele tipo. As piadas eram entremeadas com músicas, que pareciam ser religiosas, desse tipo de música chata que as pessoas quando ouvem levantam os braços e balançam de um lado para outro. Na calçada, havia onze pessoas, incluindo o casal homenagado. O prédio tem 80 apartamentos; a quatro moradores cada, são 320 pessoas, das quais pelo menos trezentas aguentaram a barulheira sem terem nada com ela.

Entre uma música e uma piada, o “tele-jegueiro” anunciou que estava incrementando ainda mais a carroça, que em breve ela teria um palco, um sistema próprio de iluminação, máquina de fumaça e um som ainda mais potente “para animar ainda mais a sua festa”. A função durou 45 minutos, e eu perdi o episódio que estava assistindo na TV.

barulhoÉ por isso que eu, apesar de gostar muito do Brasil, às vezes tenho vontade de morar num país civilizado somente pra ter a experiência. Aquela coisa que a gente vê nos filmes: um barulhinho a mais numa vizinhança residencial, com cinco minutos a polícia está na porta, muito educada mas muito firme, pedindo explicações e acabando com o fuzuê. Aqui, liga-se para a polícia, não é com ela; liga-se para a SEMAN, estão sem carro para atender.

Ao feliz casal, mesmo deplorando seu mau-gosto, ou de quem lhes ofereceu o presente, meus parabéns pelos 35 anos de união. Falizmente no próximo ano, quando completarem os 36 anos,  eu não estarei mais aqui, para presenciar vexame semelhante e ser impedida no meu direito de cidadã pagante de impostos de assistir meu programa preferido na  TV.

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barulho, meio ambiente, poluição, tele-jegue
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