Umas & Outras

Arte, Cultura, Informação & Humor
  • rss
  • Início
  • Quem sou?
  • #DiretoDaBolha
  • Livraria
  • FotoComTexto

I’ll be back!

Clotilde Tavares | 30 de junho de 2010

Minha gente,

Eu estou mudando este blog de lugar e reformatando toda a minha vida virtual. Além disso estou atolada de trabalho e é por isso que nunca mais escrevi.

Com o auxílio luxuoso do maravilhoso Marlos Apyus estou organizando num lugar só todo o meu conteúdo virtual que está espalhado pela Internet.

Tudo vai ficar aqui neste endereço a partir de onde, com um simples clique, você vai poder ter acesso – se tiver disposição e paciência, é claro – a tudo que eu já publiquei na Internet.

E a cara do blog vai continuar a mesma, com pequenas modificações.

Então, me dêem mais um tempo, que voltarei mais cordelesca e armorial do que nunca.

Comentários
1 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Entrevista: literatura de cordel e Internet

Clotilde Tavares | 1 de junho de 2010

Minha gente, vejam essa entrevista que dei ao site Espaço Experimental, sobre o que andei aprontando na Parahyba! Nela eu falo sobre literatura de cordel e Internet.

http://espaco-experimental.blogspot.com/2010/05/clotilde-tavares-no-fenart-do-cordel-ao.html

Comentários
2 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Voltando devagar

Clotilde Tavares | 29 de maio de 2010

Pense numa praia linda! É a praia de Tambaú, na capital parahybana. Meu hotel, o Othon, fica bem em frente a esse hotel redondo, que é o tradicional Hotel Tambaú.

Sei que abandonei este blog à própria sorte, sem alimentá-lo diariamente como é meu dever de blogueira. Mas eu tenho um bom motivo. Pra começo de conversa, fui acometida por uma estranha dor no braço, que pensei que era da coluna, depois pensei que era a tal da L.E.R. (lesão por esforço repetitivo) e que agora suspeito de que tenha sido uma crise de herpes zoster, o popular “cobreiro”.

O caso é que fiquei fora de combate por muitos dias, sofrendo horrores e comendo (com muita manteiga) o pão que o diabo amassou, sem poder escrever direito e irritada com a dor. Dor – quem já sentiu sabe – é um troço que tira você do sério.

Aí, junto com esse transtorno todo, ainda tive que preparar oficina e palestra que ministrei no Fenart – Fertival Nacional de Arte – fuzuê cultural que se realiza na capital da Parahyba, este ano na sua décima terceira edição.

A oficina foi de 26 a 28, a palestra foi dia 26 e hoje, dia 29, estou eu aqui melhorando do braço, com a cabeça mais leve, sentada de frente pro mar de Tambaú, e lhe enviando essas mal tecladas linhas, meu caro leitor, para que não me abandone e a quem prometo voltar com postagens diárias – quase diárias! – muito, muito em breve.

Como não consigo ficar quieta, parto às 11 da manhã para o Recife onde me esperam doses iguais de trabalho e lazer.

A vida é boa, visse? A gente é que não sabe aproveitar direito…

Comentários
1 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Eu voltarei!

Clotilde Tavares | 12 de maio de 2010

Para você, que ainda me visita, eu afirmo e prometo que voltarei.

Tenha paciência! Já coloquei os óculos de grau, só falta passar o sono e a preguiça…

Achei a foto aqui.

Comentários
1 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Gentileza gera Gentileza

Clotilde Tavares | 5 de maio de 2010

Se você está acompanhando o noticiário dos últimos dias, deve ter visto que está sendo comemorado no Rio de Janeiro os 90 anos do Profeta Gentileza. Apesar de não haver entendido bem como se comemora em 2010 os 90 anos de alguém que nasceu em 1917, eu conheci essa figura popular, carismática e verdadeiramente genial; e a conheci aqui em Natal.

Seu verdadeiro nome era José Datrino, nascido em 1917. Antes de tornar-se “Profeta”, Datrino possuía uma empresa de transporte de cargas e residia, com sua família, no bairro de Guadalupe, Rio de Janeiro. Possuía muitos bens, uma casa, três terrenos, três caminhões, mas a partir de sua “revelação”, deixou tudo para a família e ganhou um nova identidade: o Profeta Gentileza que, aos poucos, tornou-se uma figura popular na cidade. Gentileza andava por vários bairros do Rio, Niterói e Baixada Fluminense e também andou pelo Brasil, pregando o amor pela natureza, a paz e… a gentileza. A partir dos anos 80, começou a inscrever mensagens nas pilastras do Viaduto do Caju, no Rio de Janeiro, formando um verdadeiro “livro” de concreto, que foi recentemente restaurado e está em processo de tombamento pela Prefeitura do Rio. O Profeta Gentileza morreu em 1996, aos 79 anos, mas o seu trabalho, pela mensagem que encerra, está sendo reconhecido por muitos setores da arte e da cultura, entre os quais a cantora Marisa Monte, que compôs e gravou uma música em sua homenagem.

Pois bem, caro leitor: o Profeta Gentileza andou por Natal no início da década de 1980. Lembro bem de tê-lo visto “pregando” na Praça João Maria e de ter ficado impressionada pela sua figura teatral, muito alta e muito magra, de barba e cabelos longos e grisalhos, com uma bata branca que ia até os pés e o estandarte colorido, ornamentado com flores, cataventos de papel e dísticos, que portava com distinção e firmeza. O profeta, quando andou por aqui, morava ou se hospedava no bairro de Nova Descoberta e vez por outra o via descendo a rua da Saudade, onde eu morava naquela época.

Um fato engraçado é que Ana Morena, minha filha mais nova, nessa época com uns 4 ou 5 anos de idade, estava sempre querendo fugir de casa para ir brincar na rua. Temerosa de que algo lhe acontecesse, tentei amedrontá-la: “Olhe que vem o Velho e lhe carrega, lhe bota dentro de um saco e leva para bem longe!” Incontinenti, ela respondeu: “Você mesmo disse que não existe nem Papão, nem Papa-Figo, nem Velho, que são coisas que os adultos inventam para assustar as crianças!” Fiquei assim meio sem saída, vendo confrontados meus modernos conceitos de “educação sem medo” com a necessidade de impor um limites à minha atrevida pirralha.

Nesse dilema, olho para o alto da rua e quem vejo? O Profeta Gentileza, que descia a rua da Saudade em direção à avenida Salgado Filho. “Olhe, lá vem vindo o Velho!”, falei e apontei para ele, de estandarte e com o camisolão branco que o deixava ainda mais alto e magro. Quando Ana Morena viu aquela aparição disparou apavorada para dentro de casa e não saiu mais.

O belo e suave Profeta Gentileza, que nunca quis assustar ou fazer mal a ninguém, terminou, sem querer, encarnando o perigoso “Velho”, personagem amedrontador que deve ter povoado os pesadelos da minha filhinha durante muito tempo.

Mas isso é apenas uma pequena e engraçada história. O que fica, para nós todos, como legado desta figura sem paralelo no dia-a-dia das nossas cruéis e violentas cidades é a mensagem “Gentileza gera Gentileza”, herança amável e preciosa que precisa ser exercitada e multiplicada por todos nós.

Comentários
3 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Tags
gentileza, Gentileza gera Gentileza, Profeta gentileza
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Preciso de um vestido

Clotilde Tavares | 28 de abril de 2010

Em 1999 eu estava à procura de um vestido para vestir no lançamento do meu livro “A Magia do Cotidiano”. Depois de uma busca infrutífera pelas lojas, resolvi vestir uma roupa que eu já tinha e no domingo seguinte escrevi a crônica abaixo para a Tribuna do Norte, jornal de Natal no qual escrevi semanalmente aos domingos durante mais de dez anos.

Bem: o texto tem onze anos que foi escrito, e sempre agrada muito. É engraçado mas reflete um problema que afeta muitas mulheres, de todas as idades: a dificuldade de encontrar roupas que lhe caiam bem, porque as modelagens que estão nas lojas são feitas para mulheres como Gisele Bundchen.

É disso que trata o blog da Beth Viveiros, 32 anos, de São Paulo. “Tenho 1,78 m, 94 quilos e númeração de roupa indefinida”, diz ela, e está fazendo uma pesquisa sobre mulheres que “não cabem” na moda que está nas lojas.

Visitem, respondam a pesquisa, divulguem. E leiam meu texto abaixo que continua mais atual do que nunca com uma diferença: minhas medidas aumentaram…

PRECISO DE UM VESTIDO

Publicado na Tribuna do Norte / Natal-RN em 30 de setembro de 1999.

Hoje quero usar o espaço desta coluna para um apelo. É que estou precisando desesperadamente encontrar uma loja onde eu possa comprar um vestido. O meu caro leitor já deve estar pensando que eu pirei de vez e eu lhe respondo que poucas situações no mundo são tão carregadas de significados ocultos e de estresses psicológicos como essa em que me vejo agora: a situação de uma mulher, precisando de um vestido novo.

Explico melhor. A indústria de confecções, o pessoal das griffes ou seja lá quem for que fabrica roupas neste país hoje em dia pensa que toda mulher tem um metro e setenta e cinco de altura, cinqüenta e cinco quilos, cinqüenta e dois centímetros de cintura e busto tamanho quarenta. Mas não é só isso.

As vendedoras, quase todas esquálidas moçoilas vestidas com roupas das griffes que vendem e com cara e atitude de modelos famosas, não fazem o menor esforço para arranjar algo que sirva para esta colunista que vos fala, com meus saborosos sessenta quilos distribuídos agradavelmente por um metro e meio de altura.

Outra coisa estranha é a questão do decote. Gosto de decotes. Aliás, o colo é uma das coisas mais bonitas e charmosas que as gordinhas possuem, devidamente valorizado pelos decotes. Pois bem: nas lojas só existe roupa decotada para quem tem busto mínimo que, aliás, torna o decote desnecessário. Mostrar o que não existe? Pois é.

Ai, como sofro nestas lojas! Deve ser esse o castigo que o céu me reservou por ter abusado das tortas, chocolates e biscoitos de que gosto tanto. Uma das vendedoras chegou a me olhar de alto a baixo e dizer: “Se a senhora emagrecesse…” Pode? Minha linda, a sua roupa é que tem que servir para mim e não eu me sacrificar para entrar na sua roupa. Onde já se viu?

Mas na maioria das vezes as vendedoras não falam. Comunicam-se em silêncio, numa linguagem secreta de olhares e movimentos de sobrancelhas que aprendi a decifrar. Quando entro na loja, elas se olham e uma sinaliza para a outra: “Outra gorda!” A resposta vem, em silêncio: “Não tem nada na loja que sirva para essa baleia”.

Foi assim sexta-feira passada, onde arrastei por todas as lojas a minha figura fofa e quase à beira de uma ataque de nervos, pois precisava do vestido para um compromisso social, onde acabei indo com uma roupa qualquer.

O pior de tudo é que, apesar das minhas medidas serem excessivas para as griffes chiques deste meu país brasileiro são ainda muito reduzidas para as lojas onde se vende roupas para gordas. Nelas descubro que para ser gorda de verdade eu teria também que ser alta, já que as blusas que provo arrastam pelo chão, como vestidos longos.

Então, caro leitor, aqui fica o meu apelo. Se você conhece algum lugar onde se venda roupas para mulheres que nem eu, tipo mignon, fofinhas e felizes, e onde as vendedoras sejam simpáticas, gostem de agradar os clientes e de vender, é só me avisar.

Comentários
6 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Crise de criação

Clotilde Tavares | 10 de abril de 2010

Ando sem vontade de escrever.

Fiquem com a imagem, que dizem valer mais do que mil palavras.

Minha filha Ana Morena, em pleno show da sua banda Camarones.

Comentários
3 Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

A vida vem em ondas…

Clotilde Tavares | 30 de março de 2010

Nestes dias tem sido para mim uma experiência curiosa administrar o mesmo blog em dois endereços diferentes. Como as indexações do Google ainda devem estar atreladas ao endereço antigo deste blog, eu tenho que manter tudo lá enquanto devagarinho as pessoas vão aprendendo a visitar este aqui, que é o mesmo, igualzinho, só que com endereço diferente.

Por outro lado, ando sem tempo, com um monte de coisas pra fazer e uma dor nas costas que não me ajuda quando tenho um tempinho disponível.

A vida vem em ondas como o mar, já dizia o filósofo Nelsinho Mota em letra de música cantada por Lulu Santos; eu estou no pico de uma onda dessas, que não sei em que praia vai quebrar… São algumas mudanças, sempre bem-vindas, pois é isso que as mudanças são: coisas boas, que levantam a poeira, desvendam cantos escondidos, fazem com que a gente comece a descortinar outros panoramas…

E você, o que tem feito ultimamente? Também está passando por essa fase de mudanças, como eu?

Comentários
Sem Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Um ano no ar!

Clotilde Tavares | 26 de março de 2010

Sabem quem faz aniversário hoje, minha gente?

Este blog Umas & Outras!

Daqui a pouco estaremos com um post comemorativo de agradecimento, brindes para os leitores e os números que, graças a vocês, conseguimos alcançar neste ano!

Sim: e você viu que mudou um pouco o visual por aqui.

Daqui a pouco eu volto.

Comentários
Sem Comentários »
Categorias
Sem categoria
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Próximas Entradas »

Tópicos Recentes

  • GERÚNDIOS
  • ROMANCEIRO VIVO
  • Estranhas iguarias
  • Adiza Santa Cruz Quirino, “Tia Adiza” (1916-1990)
  • Como escolher um texto para encenar na escola?

Tags

barulho barulho urbano biblioteca blog blogosfera Braulio Tavares cabelos brancos Campina Grande Cariri Cariri Paraibano Carnatal cinema comportamento humano corrupção Coxixola cultura popular Design escrever escritor Fotografia e design gatos Gerúndios Hamlet Harold Bloom hoax idade Internet leitura Literatura literatura de cordel livros meio ambiente Memória Moda mundo blog Natal Nilo Tavares padrão de atendimento Paraíba poesia sertão Shakespeare teatro turismo Viagem

Categorias

  • Arte (57)
  • Comportamento (202)
  • Cultura (103)
  • Curiosidades (62)
  • Fotografia e design (20)
  • Humor (44)
  • Memória (45)
  • Pop-filosofia (12)
  • Qualidade de vida (30)
  • Sem categoria (39)
  • Tecnologia e Internet (26)
  • Uncategorized (65)
  • Viagens e turismo (27)

Páginas

  • #DiretoDaBolha
  • Livraria
  • Quem sou?

Arquivos

  • julho 2024 (4)
  • julho 2023 (7)
  • março 2023 (1)
  • abril 2022 (1)
  • novembro 2021 (1)
  • junho 2021 (2)
  • abril 2021 (6)
  • agosto 2020 (1)
  • julho 2020 (1)
  • junho 2020 (1)
  • outubro 2019 (2)
  • abril 2018 (1)
  • janeiro 2018 (5)
  • novembro 2017 (1)
  • agosto 2017 (2)
  • junho 2017 (1)
  • maio 2017 (2)
  • março 2015 (1)
  • fevereiro 2015 (4)
  • janeiro 2015 (9)
  • julho 2014 (2)
  • maio 2014 (4)
  • dezembro 2013 (1)
  • setembro 2013 (6)
  • junho 2013 (1)
  • março 2013 (1)
  • setembro 2012 (3)
  • agosto 2012 (1)
  • maio 2012 (1)
  • fevereiro 2012 (1)
  • janeiro 2012 (1)
  • dezembro 2011 (5)
  • novembro 2011 (2)
  • outubro 2011 (3)
  • junho 2011 (1)
  • maio 2011 (2)
  • abril 2011 (3)
  • janeiro 2011 (14)
  • outubro 2010 (3)
  • setembro 2010 (11)
  • agosto 2010 (3)
  • julho 2010 (5)
  • junho 2010 (2)
  • maio 2010 (5)
  • abril 2010 (13)
  • março 2010 (19)
  • fevereiro 2010 (18)
  • janeiro 2010 (17)
  • dezembro 2009 (25)
  • novembro 2009 (28)
  • outubro 2009 (31)
  • setembro 2009 (29)
  • agosto 2009 (28)
  • julho 2009 (30)
  • junho 2009 (27)
  • maio 2009 (29)
  • abril 2009 (29)
  • março 2009 (6)

Agenda

julho 2025
D S T Q Q S S
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
« jul    

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org
rss Comentários RSS valid xhtml 1.1 design by jide powered by Wordpress get firefox