Extreme makeover
Clotilde Tavares | 23 de agosto de 2009Você não tem ideia do que é uma mudança. Ou melhor: você não tem ideia do que é a MINHA mudança. Não há os objetos habituais: mesa com aparador e seis cadeiras, racks cheios de divisórias, armários embutidos que é preciso desmontar e montar novamente depois, armários de cozinha, camas-box king size ou espelhos bisotados de cristal.
Nenhum desses objetos faz parte do meu modesto mobiliário. Somente o grupo estofado e a cadeira da mamãe, além da cama de casal do menor tamanho. Não tenho mesa de jantar, nem armários de nenhum tipo. Odeio armários com portas e tudo que tenho é guardado em prateleiras e estantes abertas.
Ah! Mas tenho estantes. E mesinhas. E estantes menores. E prateleirinhas. Elas abrigam os meus 1.800 livros, papéis, caixas, arquivos, pastas e mais objetos, coleções, porta-retratos, milacrias, trocinhos, coisinhas, miudezas, bric-à-brac ou como queiram chamar as dezenas de inutilidades que eu tenho em casa e que fazem a minha felicidade no cotidiano e o meu terror nos dias de mudança.
Para completar, cheguei em Natal terça-feira no dia 18, e ainda não tenho internet e nem vou ter tão cedo, porque primeiro é preciso solicitar uma linha fixa, que ainda não funciona pois a fiação interna do prédio tem problemas que só serão resolvidos na segunda-feira dia 24; aí é que eu vou poder solicitar o Velox, que demora uns três dias para entrar no ar. Não estou respondendo direito meus e-mails, nem twittando, nem podendo checar os comentários do blog com frequência.
Tenha paciência. Eu não estou tendo, mesmo com tanta troçada para colocar no lugar? Enquanto isso, distraia-se com as fotos desta minha experiência, na base de “extreme-makeover”.
Oi flor!
Vi sua mensagem, lá no Fly e vim ver sua mudança.
Eu também moro em João Pessoa e, semana passada fui conhecer Natal. Parabéns pela troca, eu também trocaria, se pudesse…rsss.
Em tempo: sou uma gaúcha morando temporariamente no nordeste e acredite, de mudanças eu entendo…rsss.
Bjs!!
Pois é Edgar, essa mulher é a paraibana mais natalense que eu conheço.
Ela voltou para onde nunca devia ter saído.
Ou então,
“Cheguei!”.
E, completo, seja bem vinda!
Ou o Título do livro pode ser também.
“Clô Tavares, o retorno.”
Pronto.
Depois desse chafurdo todo, já sei.
Vc vai escrver um livro intitulado A MINHA MUDANÇA, pois foi a mundança mais comentadas das mudanças que já vi.
VÔTE.
KKK