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10 dicas para o vendedor

Clotilde Tavares | 20 de agosto de 2009

Mudei de apartamento – alías, estou mudando ainda, uma vez que estou aqui no meio do caos: caixas e mais caixas de livros e papéis, uma bagunça – e nesse processo de mudança precisei comprar material para mandar pintar o apartamento, trocar umas portas, essas coisas que a gente faz quando se muda.

materiais-de-construcaoEntão foram visitas e mais visitas às lojas para compras; e depois de entrar em contato com o bom e o mau atendimento elaborei umas regrinhas para um dia quando eu tiver a minha própria loja fazer meus funcionários seguirem, já que não me meto a dar conselhos para as lojas dos outros, que podem até alegar a minha falta de um título de especialista em vendas, que eu realmente não tenho. Especialista ou não, se eu tiver um dia uma loja, as regras seguintes vão valer para todos os vendedores.

1) Olhe o cliente nos olhos. É muito desagradável quando estamos fazendo uma compra e o vendedor fica com o olhar perdido no espaço, como se não estivesse ali.

2) Evite conversar com outra pessoa sobre assuntos pessoais enquanto atende o cliente. Há uma loja na qual eu eventualmente compro artigos para cabelo, unhas e maquilage onde as vendedoras conversam aos gritos umas com as outras enquanto nos atendem. Coisas assim: “Mulher, tu ligasse pra ele? Ele disse o quê? Mulher, se tu sair de novo com ele, tu é quem não presta, visse?…”

3) Sorria. Não custa nada, cria um ambiente de simpatia e de bom humor que facilita a venda. Aliás, fica difícil fazer qualquer coisa no mundo sem bom humor. E gente mal-humorada é a praga do mundo.

4) Jogue fora o chiclete. Mascar chiclete enquanto fala com o cliente? Nem pensar! Mascar chiclete por si só já é uma razoável falta de boas maneiras e no ambiente de trabalho, enquanto se está lidando com o público, nem se fala.

5) Não abandone o seu cliente, que está ali para comprar um item qualquer, por um cliente recém-chegado que parece que vai fazer uma grande compra. Parece mentira, mas isso ocorre frequentemente nas lojas. (Por isso é bom entrar nas lojas de material de construção com uma lista enorme de material na mão, umas três folhas, quaisquer três folhas de papel com qualquer coisa escrita que pareça uma lista. É garantia de bom atendimento na certa.)

6) Ofereça sempre sugestões quando notar que o cliente precisa. Mas também não seja metido a sabe-tudo. O segredo é encontrar a medida certa, dando ao cliente a informação necessária para que ele possa fazer a melhor compra.

7) Mostre interesse, sempre! O mundo já está cheio de gente apática, desinteressada, sem entusiamo, sem envolvimento. A energia gerada por esse interesse, que inclui vários dos itens já mencionados antes como olhar nos olhos e sorrir, favorece um bom negócio e faz o cliente voltar mais vezes.

8 ) Seja receptivo. Muita gente gosta de conversar com o vendedor. Isso acontece porque tem gente que mora sozinha e comprar alguma coisa é muitas vezes uma oportunidade para descontrair, bater um papo… Se o vendedor perceber isso vai terminar com uma legião de clientes que o procuram pela possibilidade de papo e, de quebra, sempre levam alguma coisa.

9) Evite, acima de tudo, olhar o cliente com superioridade somente proque ele quer um artigo mais barato, e nunca duvide da capacidade dele de adquirir um artigo caro somente porque ele está vestido com simplicidade.

10) Você depende do cliente. Nunca esqueça de que não está fazendo nenhum favor atendendo o cliente da melhor forma possível: isso é simplesmente a essência do seu trabalho, e a garantia da sua empregabilidade.

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A linha genética: uma mão-na-roda para a pesquisa genealógica.

Clotilde Tavares | 27 de maio de 2009

Por mais que eu veja coisas estranhas, esquisitas, fora de propósito, sem noção, sempre consigo me surpreender com os episódios pelos quais sou obrigada a passar quando o telefone toca. O telefone, meus amigos, é um objeto mágico e cheio de poderes que até Harry Potter invejaria, pela capacidade que tem de trazer para dentro da nossa casa as coisas mais estranhas.

telefone1Pois ontem de noite foi assim. Estava eu quietinha sentada na frente da TV com o notebook no colo, procurando assuntos amenos e agradáveis para fazer este postzinho de hoje quando o telefone tocou.

raiva

Fui ficando estressada...

Um rapaz me disse que era da Oi e perguntou por Ana. Eu moro sozinha, disse que não havia aqui nenhuma Ana, então ele repetiu a pergunta, desta vez com o nome completo da minha filha, que se chama Ana. Aí começou um papo meio estranho, porque ele disse que havia um problema com um telefone, eu perguntei o número, ele me deu o número mas eu não reconheci, e ele não podia me dizer qual era o problema; e perguntou se eu era mãe da Ana e eu confirmei, em troca perguntei o nome dele, que era Mateus. Eu tentei saber novamente qual era o problema do telefone, ele não me disse. Ele quis mais informações sobre Ana, pediu o CPF dela para confirmar, eu me recusei a dar. Então, pedi o CPF e o RG dele, ele não me deu. Mas continuou querendo saber se eu era responsável pelo número que estava no nome de Ana, e eu não disse, e fui me estressando, e quis saber como ele tinha meu número, já que moro em outra cidade, e ele disse que a discagem tinha sido feita automaticamente, e eu perguntei se ele também funcionava automaticamente, ou seja, se era um robô, ou era gente, e ele disse que era gente, mas que a discagem era feita automaticamente e no meio desse dilema entre o automático e o humano eu terminei perdendo de vez a paciência e mandando ele e a máquina de discagem fazerem um com o outro uma atividade humana e animal que não vou descrever aqui e que nunca compreendi porque, sendo uma atividade tão agradável, é usada como forma de insulto.

Aí liguei para Ana, contei o caso, ela ligou para a Oi e descobriu que se tratava de um telefone antigo dela, que ela havia desativado mas que por um motivo qualquer ainda estava no sistema (Ah! O sistema! Um dia falaremos aqui sobre ele). Pois bem, ela esclareceu as coisas lá com o atendente e então perguntou:

mendel– Porque vocês ligaram para a minha mãe? Ela está morando por um tempo em outra cidade e não tem nada a ver com os meus negócios.

Ele respondeu:

– É porque nós temos aqui uma linha genética que, não encontrando alguém, conecta com o pai, o filho, etc.

Pronto, meus caros leitores.

Aí está a salvação da genealogia brasileira.

livrosantigosNós, incansáveis pesquisadores, não precisaremos mais ficar revirando velhos e empoeirados livros de registros, ou mergulhados em pilhas de documentos antigos cheios de mofo, que jazem há décadas em vetustas sacristias ou empoeirados cartórios.

Nossos problemas se acabaram. É só requisitar a Linha Genética da Oi. De forma automática, sem mofo, sem poeira e sem má-vontade, ela procura seus parentes, completa a ligação, estabelece os contatos e os valorosos garotos que estão ao telefone, que me incomodaram na terça-feira, 26 de maio, às oito e meia da noite, que me tiraram da frente da TV e do computador, que tiraram meu sossego e acanalharam com o meu bom-humor, provavelmente têm capacidade para acordar do sono eterno os nossos antepassados até a décima geração.

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atendimento ao consumidor, genealogia, oi-telemar, padrão de atendimento, SAC
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