Goiânia, e seu zoo
Clotilde Tavares | 30 de julho de 2009Em 2006 fiz uma viagem grande pelo Brasil e entre os lugares que vi e que gostei está a cidade de Goiânia. Na verdade, a minha ida a Goiânia foi mais para de lá ir a Goiás Velho, a antiga capital do estado de Goiás – da qual já falei em outro post. O caso é que, chegando em Goiânia, e como Goiás Velho só me consumiu um dia, resolvi conhecer a atual capital do estado.
Uma das primeiras coisas de que gostei foi que no hotel me informaram que eu ia poder andar para onde quisesse, a pé e sozinha, que a cidade era segura. E eu fui mesmo. Saí num feriado, de manhã, pelo centro da cidade, fui a museu, entrei em igrejas, andei, virei, mexi, depois peguei um ônibus e atravessei a cidade para ir a um shopping. Uma tranquilidade, ninguém me incomodou e em nenhum momento me senti insegura. Adorei a cidade, virei fã.
O que mais gostei em Goiânia foi o Zoológico, onde passei, digamos assim, o “miolo” deste dia maravilhoso. Cheguei lá umas nove e meia da manhã e saí era quase duas da tarde, de onde peguei o ônibus – o sistema de transporte também era muito bom – para ir ao shopping.
O curioso é que o zoológico de Goiânia é no centro da cidade, uma verdadeira ilha abençoada por árvores e uma vegetação luxuriante, com animais de todo o tipo – eu, que sou doida por bicho, quase enlouqueço diante dos animais, todos muito bonitos e bem tratados. Fiz dezenas de fotos. Fiquei muito triste há uns dias quando vi no Jornal Nacional que alguns animais tinham morrido de causas desconhecidas – uma onça, um hipopótamo, uma girafa, um jacaré… – e quando vi na televisão o grande hipopótamo estirado no chão, inerme e inútil, fiquei pensando: será este o mesmo bicho que eu fotografei naquela manhã maravilhosa?
Guardo boas recordações e no meu celular, até um dia desses, havia ainda gravado o grito dos macacos, que eu usava às vezes como campainha de alerta avisando que algum chato estava me ligando…
Veja algumas fotos que fiz, em tamanho maior.