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Clotilde Tavares | 5 de setembro de 2012

Queridos amigos, companheiros, parentes, assinantes de listas, gente que me segue no Twitter ou Facebook!

Chego até você cheia de novidades, mais uma vez exercendo a duvidosa e exótica função de assessora de imprensa de mim mesma, função essa que desempenho com algum tédio e enfado uma vez que não me pagam e nem me assinam a carteira.

Nesse mundo midiático, de comunicação instantânea e velocíssima, se a criatura passa mais de uma semana fora das redes sociais pensam logo que ela morreu ou mudou-se, esquecem nome, endereço e param de convidar pras festas. É por isso que lhe submeto a essa ladainha de atualização, para provar a você, ao mundo e sobretudo a mim mesma que continuo “viva e bulindo”, como dizem lá no meu interior; ou “aprontando de montão” no dialeto litorâneo.

Isto posto, informo que:

— Passei o mês de agosto entre João Pessoa e Natal. Foram 15 dias na capital parahybana, a chamada “Cidade das Acácias”. Tudo isso indo e voltando, divididos em três viagens. Passei ainda seis dias de cama, com essa gripe famigerada que está por aí; então para Natal sobrou menos de dez dias, sem contar que as conexões de Internet nos hotéis em que fiquei hospedada na Parahyba – Village e Caiçara – estavam erráticas e inconstantes.

A cidade vista ao longe, da praia do Cabo Branco.

— Em João Pessoa cantei parabéns para minha amiga querida poeta e shakespeariana Vitória Lima (03/08), minha sobrinha Luanda Tavares (05/08) e para a maravilhosa Sophia Loureiro (18/08), no esplendor dos seus quinze anos.

— Ainda na capital da Parahyba, durante o evento Augusto das Letras promovido pela FUNJOPE falei sobre o soneto Versos Íntimos, de Augusto dos Anjos. O evento foi muito bacana – de parabéns Lúcio Vilar e Carlos Aranha. Encontrei pessoas queridas na platéia da Academia Paraibana de Letras que recebeu minhas às vezes irreverentes e desataviadas palavras, além de matar as saudades dos terríveis, mal-comportados, talentosos e queridíssimos Astier Basílio e Alex de Souza.

— Até junho de 2013 estou na presidência do Rotary Club de Natal, o mais antigo do Rio Grande do Norte. Para quem não sabe, sou rotariana há doze anos, seguindo a tradição do meu pai Nilo Tavares. Isso significa que toda quinta-feira, no almoço, estou lá à frente da reunião, além de ter que dedicar tempo à administração do clube. O rotarismo é uma coisa do bem, da amizade, do companheirismo, da cordialidade, do dar-de-si-sem-pensar-em-si. Eu acho que parece comigo.

— Como se tudo isso não fosse suficiente, estou com um recital em cartaz, “TRAMAS: recital de música e poesia”, na companhia dos competentes Heliana Pinheiro, com sua voz de cristal, e Joca Costa, um dos maiores guitarristas que já vi tocar. Clique aqui para ver um trecho e fique atento para as datas das apresentações, que irei divulgando por aqui. Essas datas ainda são espaçadas, mas confio na Fama e na Fortuna, que provavelmente estão nos esperando em alguma esquina da nossa trajetória.

Só falta dizer duas coisas: a primeira é que estou bem de saúde, totalmente recuperada da cirurgia da coluna que fiz em março, cuidando da alimentação e sendo rigorosa e constante no treinamento físico que faço três vezes por semana; e a segunda coisa é que eu queria muito saber a quem emprestei os CDs com a 6ª. temporada da série The Sopranos. Emprestei, e esqueci a quem. Então, se foi a você, entre em contato.

 

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Alex de Souza, Astier Basilio, Augusto dos Anjos, Carlos Aranha, João Pessoa, Paraíba, viagens, Vitoria Lima
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Paisagens do Cariri

Clotilde Tavares | 28 de maio de 2009

O solo do Cariri
Na seca rude e deserto
Com poucas gotas de chuva
“Você pode ver de perto
Fica assim de boniteza
Desabrocha a  natureza
Como um paraíso aberto.”

cariri01

cariri02

cariri03

Essas fotos foram feitas em fevereiro de 2009, na região do Cariri Paraibano, por Inês Tavares.

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Cariri Paraibano, Fotografia e design, Paraíba
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As igrejas do interior – III

Clotilde Tavares | 17 de maio de 2009

Volto aqui com as imagens das igrejas das pequenas cidades do interior, tão significativas para o povo que ali vive. Algumas antigas, bem conservadas, guardando ainda traços do barroco tardio, como a de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, mostrada aqui. Outras singelas e pobrinhas, mas belas exatamente por isso: pela singeleza.

As fotos estão creditadas aos autores: quando não há o crédito, é porque são minhas. Fotos sem crédito não serão publicadas.

Areia Branca-RN.

Areia Branca-RN. Foto de Alexandro Gurgel.

Paraú-RN.

Paraú-RN.

Caraúbas-RN.

Caraúbas-RN.

Caicó-Rn. Foto de Karl Leite.

Caicó-RN. Foto de Karl Leite.

Apodi-RN.

Apodi-RN.

Santa Cruz-RN. Foto de Hugo Macedo.

Santa Cruz-RN. Foto de Hugo Macedo.

Pedro Velho-RN. Foto de Karl Leite.

Pedro Velho-RN. Foto de Karl Leite.

Acari-RN.

Acari-RN. Foto de Hugo Macedo.

Itapetim-PE

Itapetim-PE

Tangará-RN. Foto de Karl Leite.

Tangará-RN. Foto de Karl Leite.

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Sem assunto…

Clotilde Tavares | 16 de maio de 2009

O meu caro leitor deve estar se perguntando: se está sem assunto, por que bloga? E eu respondo: porque a proposta deste blog é ter um post por dia durante um ano.

Então, trate de me aturar porque além de sem assunto eu estou mortinha de preguiça neste sábado chuvoso.

Foto de Hugo Macedo. Visite o blog em http://fotohugo.blogspot.com

Foto de Hugo Macedo. Visite o blog em http://fotohugo.blogspot.com

FRASE

“Nunca serei velho. Para mim, a velhice começa quinze anos depois da idade em que eu estiver.”

(Bernard Baruch, que morreu aos 95 anos em 1965.)

Colégio N. Sra.do Bom Conselho, em Bom Conselho-PE, onde eu fui interna nos anos de 1956 e 1957. O colégio é tradicional daquela região do AGreste de pernambuco, fundado pelo missionário Frei caetano de messina há mais de 150 anos. Visitei-o em 2004, quase 50 anos depois que fui interna lá. Pense numa emoção!

Colégio N. Sra.do Bom Conselho, em Bom Conselho-PE, onde eu fui interna nos anos de 1956 e 1957. O colégio é tradicional na região do Agreste de Pernambuco, fundado pelo missionário Frei Caetano de Messina há mais de 150 anos. Visitei-o em 2004, quase 50 anos depois que fui interna lá. Pense numa emoção!

OUVIDO (OU LIDO) NA INTERNET

Um hipocondríaco vai ao médico e  diz:
– Doutor, a minha mulher me traiu há uma semana e ainda não me apareceram os chifres. Será falta de cálcio?

Fotos histórica: Braulio Tavares, Fuba e Pedro Osmar. Quem é da Paraíba conhece.

Foto histórica: Braulio Tavares, Fuba e Pedro Osmar, em algum lugar do passado. Quem é da Paraíba conhece.

FRASE OUVIDA NÃO SEI ONDE

A adversidade é a pedra onde amolo a minha faca.

Sem legenda. E antes que me acusem de politicamente incorreta, comunico que estou loura também, por uns dias.

Sem legenda. E antes que me acusem de politicamente incorreta, comunico que estou loura também, por uns dias.

LÍQUIDO CARÍSSIMO…

O que é que custa entre 6 e 14 mil reais o litro e não serve nem para beber? Resposta: tinta de impressora, essas máquinas malditas que inventaram somente pra gente comprar o tal líquido…

Eu e o paredão do centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília. A foto é de Sandro fortunato, a pose pe minha. Novembro de 2006.

Eu e o paredão do Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília. A foto é de Sandro Fortunato, a pose é minha. Novembro de 2006.

MAIS UMA FRASE

“Corta tua própria lenha e ela te aquecerá duas vezes”

(Thoreau)

Bons tempos em que queríamos resolver os problemas do mundo na cama...

Bons tempos em que queríamos resolver os problemas do mundo na cama...

SÓ MAIS OUTRA…

“Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus
pais e são simplesmente maus.”

(Sócrates, filósofo grego, 470-399 a.C.)

...e, finalmente, nunca houve nem haverá uma mulher como Gilda.

...e, finalmente, nunca houve nem haverá uma mulher como Gilda.

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Anágua, combinação e corpete.

Clotilde Tavares | 8 de maio de 2009

Todo domingo de tarde me reúno com uns amigos no shoping para tomar cafezinho e conversar. Colocamos as novidades em dia e – como se dizia antigamente – discreteamos sobre assuntos variados, onde tudo é válido, onde pode tudo, e onde o papo é livre e enriquecedor porque todos respeitam a opinião uns dos outros.

Aí quando foi um dia desses, um dos rapazes me perguntou: “Clotilde, para que serve a anágua no traje feminino?” Aí, antes que eu explicasse, as três mulheres do grupo, eu incluída, relataram que não estava usando anágua, mas duas, eu incluída, disseram que usavam em determinadas ocasiões.

Criou-se então uma controvérsia sobre os termos “anágua” e “combinação” (que é outra peça do underware da mulher), e começou a surgir de tudo: califon, sutiã, corpete, caleçon, espartilho, anquinhas, cinta-ligas, cinturita,  e por aí vai.

Então, meu caro leitor, prepare-se para esta viagem subterrânea pela intimidade feminina. E nada melhor do que começar lendo esse trecho do escritor Pedro Nava.

corselete3(…) “Para a sala de jantar dava um quarto devoluto onde nós brincávamos e onde certa vez recolheu-se uma das minhas tias em férias conjugais. O demônio do homem andava insuportável… Dela me veio a  grande revelação. Que idade eu teria? Cinco? Seis? Mal fui notado no canto onde me divertia com velhos carretéis. A tia começou a vestir-se, na penumbra, ajudada pela Rosa. Primeiro apertou o colete “devant-droit” sobre a camisa que logo subiu, ao arrocho, mostrando as ligas de seda verde que prendiam as meias noturnas abrindo rendados sobre o nacarado da pele. A Rosa, por trás, atacava os cordões. Aperta mais, Rosa. A cintura se afinava e acentuava-se o 8 do talhe. Em cima desabrochava uma taça, transbordante de gelatina branca. Embaixo abriam-se os amplos, generosos flancos, desenhando curvas laterais, estufando globos posteriores, esculpindo, em negativo, o triângulo coxa-pente-coxa… Assim em menores ela colocou o chapéu e a “pleureuse” desceu como uma cascata sobre a brancura dos ombros de magnólia. Passou uma blusa rendada, depois de ter guarnecido a arraigada das mangas corselete1com aquelas meias-luas imperméaveis que recolhiam o suor das axilas. Eis senão quando a Rosa dá-lhe a primeira saia, rija de goma, que foi vestida de baixo para cima, como uma calça. Depois de presa na cintura, a negra abraçava as cadeiras da sinhá e vinha apertando de cima para baixo, para ajeitar os folhos, duma dureza de madeira. Manobra idêntica com a segunda anágua. Idem com a terceira. Na quarta eu, que olhava fascinado, quis ajudar a fazer, como a negra, o gesto de compor o vestuário. Abrançando d’alto a baixo. A tia olhou-me duramente, quis adivinhar, achou pelo menos insólito o meu propósito , entreabriu a porta e expulsou-me.  (…) Pedro Nava, em Baú de Ossos (Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, 2ª. ed. 1973, p. 255)

Ah, meu caro leitor. Que escritor estupendo! Que trecho lindo, revelador, sensual, delicado, cinematográfico! Quem nunca passou por um momento desse na infância, de espreitar a intimidade dos adultos, principalmente aquela intimidade que normalmente ficava oculta, das roupas de baixo das mulheres, tantas e de formas tão variadas, feitas para ocultar aquilo que tanto queríamos ver?

Anágua de renda, para vestir por cima das "de goma".

Anágua de renda, para vestir por cima das "de goma".

E aí surge a resposta para a primeira pergunta dos nossos amigos que, em pleno século XXI, século da vulgarização da nudez e do sexo explícito mostrado na TV às dez da manhã ainda querem saber para que serve a anágua no traje feminino e ainda acendem os olhos quando rememoram o mistério das carnes ocultas e disfarçadas sob os panos.

Bem, a anágua serve para duas coisas, fundamentalmente: ocultar, e armar.

Funções contraditórias, essas. No trecho de Pedro Nava, citado acima, que reflete a vestimenta de 1910 (porque o autor nasceu em 1903 e disse ter uns cinco ou seis anos na época da “visão”)  a anágua “dura de goma” armava as saias de cima, disfarçando os contornos do corpo de forma que não se pudesse adivinhar de que jeito seria a mulher. A acentuação da cintura pelo colete apertado tinha como objetivos erguer e fazer desabrochar o busto acima do decote, muito embora só os contornos se percebessem, porque decotes só eram aceitos em vestidos de noite. Mas da cintura para baixo tudo seria mistério, e não deixava perceber se a criatura tinha quadris fartos ou murchos, como eram as coxas e pernas, se finas ou grossas.

Vestido rodado, armado por anáguas engomadas.

Vestido rodado, armado por anáguas engomadas.

Quando eu era mocinha, na década de 1960, usávamos as anáguas ainda duras de goma para armar os vestidos, de largas saias rodadas e cintura no lugar. Lembro-me de que eu tinha umas duas ou três anáguas “de goma” e uma mais bonita, de renda, para vestir por

Corpete, do tipo "feito em casa".

Corpete, do tipo "feito em casa".

cima das outras, logo abaixo do vestido. Da cintura para cima, usava-se um “corpete”, que era um sutiã cuja parte sob os seios prolongava-se até a cintura. E ainda tinha a calcinha por baixo do monte de anáguas. Se a roupa fosse mais simples, com saia não tão rodada, a anágua era mais estreita, sem goma, e geralmente feta de um tecido sedoso com barra em renda.

A combinação.

A combinação.

O sutiã curto, ou seja, com apenas uma tira de tecido sob o busto abotoando nas costas, começava a se impor no traje feminino no final da década de 1950 mas era necessário vestir por cima do sutiã e da calcinha uma “combinação”, que era uma peça de seda como um vestidinho de alças. O objetivo era disfarçar os detalhes do sutiã, sobretudo se a roupa de cima era muito fina. Ainda não era de bom-tom, como hoje, revelar os detalhes da roupa de baixo.

Lembro-me do ano de 1960, no Colégio Alfredo Dantas, em Campina Grande, onde eu estudava a 2ª. série do curso ginasial, equivalente talvez à sexta série de hoje (eu tinha 12 anos), quando uma colega mais velha abriu a blusa e mostrou um sutiã deslumbrante, comprado em loja, e não aquele tipo que Mamãe costurava em casa, e que todo mundo usava. Foi um assanhamento de meninas olhando aquela maravilha, e não sosseguei então não fiz Mamãe comprar um para mim. Era um De Millus, e do primeiro sutiã a gente realmente nunca esquece.

Anágua estreita.

Anágua estreita.

Então, a equação era assim: corpete + calcinha + anáguas armadas + vestidos rodados; ou corpete + calcinha + anágua estreita + vestidos simples, sem roda; ou ainda sutiã + calcinha + combinação por cima de tudo + vestido.

Isso era nos anos 1950-1960 em Campina Grande, na Paraíba, e pode não conferir com o uso em outras plagas deste Brasil e de outros países, porque imagino que meus leitores sejam assim muito cosmopolitas e habitem em lugares muito diferentes.

Esse assunto, de roupa íntima feminina, dá “pano pras mangas” e eu ainda pretendo voltar a ele. Se for escrever aqui tudo o que o tema me suscita na imaginação, vira um livro e o meu caro leitor, apressado como sempre, me abandona sem perdão, para ler outros blogues mais curtos, mais sintéticos, menos prolixos, mais cheios de figuras.

Eu volto em outro dia porque ainda faltou falar de duas peças que me fascinam: o espartilho e a cinta-liga.

Enquanto isso, leia o excelente artigo sobre “Moda e Representação Social”, de Fátima Quintas, e este outro, de Edina Regina C. Panichi, que trata da construção textual na obra de Pedro Nava.

UPDATE: Minha gente, fui conferir o link do artigo da professora Fátima Quintas e encontrei problemas; então me perdoem, enquanto eu vasculho a internet à procura do lugar onde foi parar este maravilhoso texto, que eu queria muito que todo mundo lesse.

Este post é dedicado a João Batista – que me fez a pergunta “Para que serve a anágua?” e também ao Movimento Neo-Tibiri da Mesa Redonda.

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Bananeiras-PB.

Clotilde Tavares | 11 de abril de 2009

Hoje convido você para ver as imagens que colhi na cidade de Bananeiras, no Brejo Paraibano, a  140 km da capital. Passei os dias 9 e 10 de abril nessa deslumbrante cidade, mas voltei hoje, Sábado de Aleluia, para aleluiar por aqui mesmo. Neste post já noturno vou lhe mostrar apenas as fotos, prometendo-lhe para amanhã os meus comentários sobre a cidade.

Cheguei no dia 9 de abril, quinta-feira, à tardinha, e fui logo recepcionada por uma Lua Cheia, igual àquelas da minha infãncia, parecendo um queijo-do-reino, de tão amarelinha.

Cheguei no dia 9 de abril, quinta-feira, à tardinha, e fui logo recepcionada por uma Lua Cheia, igual àquelas da minha infância, que era ver um queijo-do-reino, de tão amarelinha.

Do alto onde eu estava, via ao longe a cidade, com seu casario graciosamente acomodado nas encostas, destacando-se a Igreja Matriz

Do alto onde eu estava, via ao longe a cidade, com seu casario graciosamente acomodado nas encostas, destacando-se a Igreja Matriz.

Matriz de Bananeiras.

Matriz de Bananeiras.

Bananeiras tornou-se lugar escolhido para férias e finais-de-semana de quem mora em cidade grande. A residência antiga, reformada e habitada, ganha agora novo esplendor.

Bananeiras tornou-se lugar escolhido para férias e finais-de-semana de quem mora em cidade grande. A residência antiga, reformada e habitada, ganha agora novo esplendor.

Antigo convento das Irmãs Dorotéias, cendo-se também um monumental ficus, árvore que deve estar ali há ´decadas, símbolo da pujança vegetal da região.

Antigo convento das Irmãs Dorotéias, vendo-se também um monumental ficus, árvore que deve estar ali há décadas, símbolo da pujança vegetal do Brejo.

Doce-de-banana especial da região, com poderes afrodisíacos e que promete novo orgulho para criaturas que andavam cabisbaixas e tristes. É a famosa "Bananagra"! Eu comi um prato cheio.

Doce feito com a banana especial da região, com poderes afrodisíacos, e que promete novo orgulho para estruturas que andavam cabisbaixas e tristes. É a famosa "Bananagra"! Eu, por via das dúvidas, e mesmo sem estar cabisbaixa, comi um prato cheio.

E lá vem a procissão do Senhor Morto.

E lá vem a procissão do Senhor Morto.

O cortejo se aproxima.

O cortejo se aproxima, com os coroinhas ladeando o esquife.

Os coroinhas tocam as matracas.

Os coroinhas tocam as matracas.

O esquife com a imagem do Cristo Morto, aos ombros dos fiéis.

O esquife com a imagem do Cristo Morto, aos ombros dos fiéis.

E o Judas Iscariotes, bandido e traidor, pronto para ser malhado.

E o Judas Iscariotes, bandido e traidor, pronto para ser malhado.

Finalmente, a Natureza que explode em beleza e cores ao nosso redor.

Finalmente, a Natureza que explode em beleza e cores ao nosso redor.

Perfeita paz entre insetos e flores.

Paz perfeita entre insetos e flores.

E o beija-flor, gulosinho, empanturrado de mel, ainda consegue ficar soltinho no ar!

E o beija-flor, gulosinho, empanturrado de mel, ainda consegue ficar soltinho no ar!

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