Um olhar de Esperança
Clotilde Tavares | 1 de janeiro de 2011Eu não votei na Dilma.
Aliás, não votei em ninguém. Há muitos anos que não consigo acreditar ou simpatizar com nenhum candidato o bastante para entregar-lhe meu voto, que valorizo muito.
Mas hoje, assistindo à posse pela TV, , simpatizei com a danada da mulher, se é que eu posso me referir assim à Presidente da República. Desde a campanha política que via a Dilma na TV e ela não me causava aquele asco e repulsa que a maioria dos políticos me causa. Aí chegou o dia do resultado das urnas e eu fiquei assim achando que foi melhor do que se tivesse sido vitorioso o outro candidato.
E quer saber, meu caro leitor? Ultimamente eu ando com vontade de ter esperança e acreditar em alguma coisa nesse campo da política. Então, por que não acreditar na Dilma? Por que não dar a ela esse voto de confiança? Nascemos no mesmo dia, 14 de dezembro de 1947, e eu penso que uma mulher nascida no mesmo dia que eu deve estar também sob a mesma configuração planetária que eu, então, por que não apostar nisso? (Bem, eu não acredito em Astrologia, mas, quem sabe?)
Gostei do discurso da posse, gostei da postura sóbria e discreta, gostei do que falou sobre as suas propostas na área da Cultura, sobre o Meio Ambiente, sobre os professores como Autoridades na área da Educação (sou professora) e sobre as mulheres.
Daqui, Presidente Dilma, ficarei de olho. Em lugar de olhar com má-vontade, com desconfiança e pé-atrás, vou lançar sobre a sua atuação, a partir de hoje, um olhar desarmado e esperançoso, mas vigilante.
Afinal, Erenice Guerra também estava presente à festa da posse.
Pois é verdade!
Clotilde, tu nasceste no mesmo dia e ano que Dilma? Estou besta!