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A batalha da Cultura

Clotilde Tavares | 16 de setembro de 2013
Solar da Madalena, um pedaço da história de Macaíba.

Solar da Madalena, um pedaço da história de Macaíba.

Na semana passada fui fazer palestra na Academia Macaibense de Letras, sobre um livro do escritor Octacílio Alecrim, o livro “Província Submersa” sobre o qual já falei aqui.

Para quem não conhece, Macaíba é uma cidade bem próxima a Natal, onde a gente chega de carro em trinta minutos. No final do século XIX e início do século XX foi o berço da nobreza açucareira do Rio Grande do Norte, junto com a cidade de Ceará Mirim, ambas no entorno da Capital. Depois, com a mudança do foco da economia, essas cidades perderam a sua hegemonia – sim, porque enquanto a cana-de-açúcar dominava a economia ambas as cidades eram mais importantes do que Natal.

Essa Academia pode a muitos parecer coisa de gente metida a besta. “Onde já se viu? Macaíba com Academia de Letras?”, é a frase que já ouvi algumas vezes. Na verdade, uma instituição como essa  – em qualquer lugar, em qualquer cidade – serve para preservar a memória, reunir gente interessada em letras e história, elevar a auto-estima da cidade, estimular os jovens à leitura, e um monte de outras coisas que eu poderia relacionar aqui e que, por extensa que fosse a lista, você provavelmente acrescentaria ainda mais alguns itens.

Então eu louvo essa iniciativa, e louvo mais ainda a paciência e o desprendimento dessas pessoas cujo esforço é pouco ou nada reconhecido.

O pior de tudo é que há instâncias – pessoas e instituições – que, além de não ajudarem, trabalham contra, como se pode ver nos dois exemplos abaixo, que refletem a falência da gestão pública na área da educação e da cultura.

1 – A palestra estava marcada para as 15 horas. Chegamos cerca de 14h15 e encontramos o local – Pax Clube – fechado. Depois de esperarmos em pé, em frente, durante uns vinte minutos, fomos (o presidente da Academia, juiz Cícero Martins de Macedo Filho, o acadêmico e historiador Anderson Tavares de Lyra e esta que vos tecla) à Secretaria Municipal que administra o prédio. Lá nos informaram que “o rapaz” que tinha a chave já tinha ido abrir o local. Voltamos, e nada. O camarada só chegou às 15h15. A essa altura já éramos vinte pessoas mais ou menos esperando de pé, ao ar livre, e escutei depois “o rapaz” dizer a um conhecido que, ao sair para abrir o local havia parado em casa para almoçar e depois havia esquecido!

2 – Uma das professoras presentes à palestra não foi liberada de boa vontade pela diretora da escola para comparecer. Segundo a diretora, somente professores de Português teriam direito a serem liberados para um evento na Academia de Letras, e a professora em questão era de História.

Então minha gente, haja força e energia para lutar a Batalha da Cultura, como dizia o grande Vingt-Un Rosado. Eu formo nessas fileiras, e quem sabe um dia a gente ganha a guerra?

———–

Mais sobre a Academia Macaibense de Letras aqui e aqui.

Blog de Anderson Tavares de Lyra.

Mais sobre essa entidade que atende por nome de “o rapaz”, e que tem como companheiras “a moça” e “o sistema”.

E finalmente, eu estou procurando um jeito de disponibilizar a íntegra da palestra aqui neste post. 

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Comportamento, Cultura, Memória
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Academia de Letras, Academia Macaibense de Letras, Anderson Tavares de Lyra, Literatura, Macaíba, Octacílio Alecrim
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Eu, personagem.

Clotilde Tavares | 11 de setembro de 2013
Rosenda von Kraken, em 1993.

Rosenda von Kraken, em 1993.

Eu sou atriz. Em cima do palco já fui muita gente. Fui, por exemplo, Estragon. Fui Rosenda von Kraken, Carlota, Antonieta, Sílvia. Fui Gipsy, personagem que inventei e que saiu do palco do teatro para a rua e para os livros. Fui também um cara super-divertido, o Coronel Olegário, Corno e Latifundiário, que atirava de revólver e cantava rock and roll. Fui mais um monte de gente que nem me lembro mais. Mas a experiência de ser um personagem eu mesma, interpretada por outra pessoa, é novidade para mim.

Gipsy, no ar de 1996 até hoje.

Gipsy, no ar de 1996 até hoje.

Pois as professoras da Escola Ulisses de Góis, em Natal-RN, no desfile comemorativo da Semana da Pátria no dia 5 de setembro último, organizaram um “pelotão” representando autores do Rio Grande do Norte, com os alunos caracterizados como o escritor.

E eu estava lá, representada pela linda Rebeca, aluna da escola, que encarnou com graça e simpatia (e uma beleza que não tenho nem nunca tive) a minha desataviada pessoa.

Uma experiência a mais, numa fase da vida em que é difícil acontecer uma novidade.

Eu adorei.

A aluna Sayonara, de preto, cinto dourado e mão na cintura, encarnando esta escriba que vos tecla.

A aluna Rebeca, de preto, cinto dourado e mão na cintura, encarnando esta escriba que vos tecla.

O original!

 

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Radinho de pilha e conjunto Ban-Lon

Clotilde Tavares | 10 de setembro de 2013

Eu estava lá no facebook, na página “Modinhas fora de moda” –  show que a cantora Fidélia Cassandra vai estrear no próximo dia 25 de setembro no Teatro Severino Cabral, em Campina Grande. Lá, encontrei a foto desse radinho de pilha e a pergunta: Alguém já teve um deste?

Eu tive. Papai era doido por novidades e um amigo dele trouxe um dos Estados Unidos – que naquele tempo a gente chamava “América”. Papai comprou e me deu de presente. Quando eu passava com ele na rua as pessoas paravam para ver, ninguém acreditava que era um rádio. A cidade era Campina Grande, o ano era 1960, a capinha de couro era marrom e o radinho era verde. Eu tinha 13-14 anos e a música que tocava era Chega de Saudade, com João Gilberto, que Mamãe chamava “o Cansadinho” – ela era fã de Nelson Gonçalves e não entendia como uma cara que não tinha voz e que cantava como quem tinha acabado de subir correndo uma ladeira pudesse gravar um disco.

Parceiro inseparável do radinho de pilha nessa época dourada da minha juventude era o meu conjunto Ban-Lon. Era esse o nome que a gente dava ao twin-set, conjunto de blusa e casaquinho que a moda ressuscitou agora depois de tantos anos. O meu foi comprado com sacrifîcio, à prestação, de uma conhecida de Mamãe que vendia roupas importadas. Era verde claro, os botões perolados, uma gracinha. Era importado, tinha uma etiqueta chique que causava sensação entre as minhas colegas de turma no Colégio Alfredo Dantas, que usavam os similares nacionais, muito feinhos. O meu não: era legítimo, era um luxo!
Este post é dedicado a minha amiga-de-infância e BFF Gladis Vivane, que tem um excelente blog sobre moda, o Salto Agulha. 
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Comportamento, Memória
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anos 60, Ban-Lon, Campina Grande, conjunto Ban-Lon, João Gilberto, radinho, Radio de pilha
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Província Submersa

Clotilde Tavares | 9 de setembro de 2013

Hoje trago para você a notícia de um livro: “Província Submersa”, de Octacílio Alecrim, publicado numa edição conjunta do Instituto Pró-Memória de Macaíba/RN e Senado Federal. É uma segunda edição, com 278 páginas; a primeira saiu em 1957, como edição especial do Proust Clube do Brasil, em tiragem limitada e fora de comércio.

Sobre o autor, o primoroso e elucidativo texto do jornalista Vicente Serejo, que abre esta a edição, traça com maestria o perfil deste que, nascido em Macaíba, cidade que fica pertinho de Natal, em 1906 e falecido no Rio de Janeiro em 1962, foi “talvez o maior proustiano no Brasil do seu tempo, ao longo das décadas de quarenta e cinqüenta.” E continua: “Sua importância não se consagra apenas nos textos que escreve e publica, mas na grande presença nas bibliografias dos estudos impressionistas e acadêmicos sobre o romance de Marcel Proust.”

Mas o bom mesmo é este livro “Província Submersa”, um delicioso relato da infância e juventude do autor, que extrapola o simples memorialismo e, nas entrelinhas dos fatos pessoais, retrata a história sócio-cultural e econômica daquela região, nas primeiras décadas do século XX, quando se ia de Macaíba a Natal de barca, pelo rio Jundiaí, que afluía ao Potengi. São histórias de famílias, descrição de tipos populares, relatos de brincadeiras, códigos de comportamento e vida social, descrições tão reais e detalhadas que parecemos estar vivendo junto com o autor os fatos que descreve.

Octacílio Alecrim (1906-1968)

Octacílio Alecrim (1906-1968)

E isso sem abrir mão nem por um instante da prosa elegante, da sintaxe escorreita, das imagens vívidas, tudo denotando um memorialista completo, bem no espírito da “Recherche…” de Proust, de quem Octacílio Alecrim foi, como já falei, um dos mais competentes exegetas. É um livro que agrada ao intelectual, ao estudioso, que se deleita com a erudição demonstrada, os achados estilísticos; e o leitor comum também encontra aí a história de um menino, um menino como os outros, nascido e criado no interior, tal como o Carlinhos de Zé Lins, e com ele se identifica, pois todos nós fomos um dia meninos e meninas, mergulhados na doce inocência da infância, e sentimos, através das memórias de Otacílio Alecrim, o cheiro suave de lavanda que emanava do colo da nossa mãe, o gosto do leite morno tomado ao pé da vaca em caneca de flandres, o contato áspero do tropical agajota do terno do pai, a feira, as cavalhadas, as histórias ouvidas da boca das empregadas e amas, o mistério das noites estreladas de um infância onde não havia shopping-centers, nem computador, nem videogames.

Um livro para se ler devagar, saboreando, degustando, relembrando e reconhecendo nesta “Província Submersa”, de Octacílio Alecrim, além do seu alto valor literário, uma fonte abundante de cultura e de prazer.

Rua da Conceição. Macaíba, 1898.

Rua da Conceição. Macaíba, 1898

Nesta quinta-feira, 12 de setembro, estarei falando sobre este livro e este autor na Academia Macaibense de Letras, às 15 horas, no sessão comemorativa de aniversário da Instituição. A reunião será no Pax Clube de Macaíba.   

 

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Os antigos contavam

Clotilde Tavares | 7 de setembro de 2013
Moças. Anos 1930. Arquivo de família.

Moças. Anos 1930. Arquivo de família.

Os antigos contavam:

A moça gosta de fazer piadas, de pregar peças, de enganar os outros. Faz isso por diversão, e para chamar a atenção.

Um dia o empregado da fazenda mata uma cobra e atira o bicho morto para um canto da cerca. A moça vai, escondido de todos, carrega a cobra morta para dentro de casa, bota dentro da rede, faz que vai se deitar e começa o alarido: “Ai ai ai, me acudam, uma cobra, uma cobra!” Todos correm, lá está ela aos gritos, descabelada, mostrando a cobra na rede. Os outros com cuidado se aproximam e veem logo que o animal não se mexe, está morto, e o empregado diz lá de fora: “É a cobra que eu matei hoje de manhã.” A mãe briga com a moça. “Isso não se faz, assustando a família desse jeito.”

A cobra é retirada, a moça fica rindo-se pelos cantos do susto que pregou em todos. Vai na cozinha, bebe um copo de água, dá um volta pela casa, pega o bordado e vai sentar na varanda, o casamento está perto, o noivo mora longe e ela se distrai bordando o enxoval.

Mais tarde, sente a vista cansada e resolve se deitar um pouco. A família entregue às suas tarefas, a casa está em sossego. Tão logo entra no quarto, e vai para a rede, começa tudo outra vez: “Ai ai ai, me acudam, me socorram, uma cobra, uma cobra!” A mãe e a tia na cozinha, o empregado na horta, a velha com o cachimbo na boca lá no tanque lavando roupa, ninguém se importa muito: é a moça de novo com suas brincadeiras. Como ninguém dá atenção, ela se cala.

Mais tarde a família a encontra na rede, dura, um fio de saliva a escorrer pelo canto da boca, os olhos virados, a língua escura. Entre os seios virgens, a negra jararaca ressona, tranquila, livre do veneno.

Aí os antigos dizem que as cobras se casam para a vida inteira. Quando a fêmea morre, o macho sente, e vem atrás dela, pelo cheiro. Encontra o rastro, encontra a rede, encontra a moça.

Essa é a história.

 

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conto popular, folclore sobre cobra, histórias de cobra, lenda nordestina, Memória, tradição
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10 coisas que faço depois dos 60 anos

Clotilde Tavares | 6 de setembro de 2013

clotilde_pode

Nesta semana que passou, uma grande amiga completou sessenta anos, e mandou um e-mail para mim onde dizia: “Fui dormir com 59 anos e acordei com 60”. Depois, mostrava-se um pouco apreensiva com a realidade da chamada “terceira-idade”, dizendo que a menininha saltitante de cachos nos cabelos ainda existia em algum lugar dentro dela, mas em outros momentos o que aparecia era a sexagenária, não tão saltitante assim. E eu, que já pertenço a essa idade “não tão saltitante assim” desde 2007, saudei-a com um sonoro “Bem vinda ao clube!”

Bem-vinda, querida, ao clube da meia-entrada em cinemas, museus e assemelhados – em alguns a entrada é gratuita. Isso faz toda a diferença quando você vai, por exemplo, assistir a um show ou peça de teatro, onde os outros pagam duzentos ou trezentos reais – como o show de Caetano Veloso em junho passado no teatro Riachuelo – e paga apenas a metade!

Bem-vinda a uma população que cresce a cada dia, e que fica cada vez mais jovem, de tal forma que já se está pensando numa chamada “quarta idade”, que seria a partir dos oitenta anos. Bem-vinda às muitas vantagens, por exemplo, na hora de uma demanda judicial, e a tratamento preferencial em várias instâncias da vida social. Bem-vinda ao direito de não levar desaforo pra casa, porque quem agride um idoso o discrimina duplamente!

Digo e repito: é muito melhor ter 60 anos do que ter 56, 57 ou 58, por exemplo. Mas é preciso ficar atento e não abrir mão de uma alimentação equilibrada, exercício físico, e estar sempre buscando novas e diferentes atividades porque é isso que mantém o cérebro ativo e livre das doenças degenerativas. Eu mesma vivo jogando Sodoku, que é aquele joguinho japonês com números; e CandyCrush, que é um joguinho que baixei no tablet e que exige atenção e capacidade de estratégia. Escrevo, me comunico, aprendi a tocar piano por partitura há dois anos e venho praticando. Toco muito mal, mas o objetivo não é ser concertista: é fazer o cérebro aprender uma atividade nova, uma nova forma de estabelecer sinapses. Com tudo isso, vou por aqui, sendo feliz e driblando o Alzheimer.

Leia direitinho o estatuto do idoso, que pode ser encontrado na Internet, e vai ver que é melhor ser a mulher de agora, sábia e experiente, do que a boba menininha dos cachinhos. A idade acrescenta experiência, calma, tranqüilidade, satisfação e a possibilidade de desfrutar da vida de uma forma suave e sem pressa que os jovens contraditoriamente não têm, mesmo tendo teoricamente a vida toda diante de si.

Não sei se o que digo aqui serve para todo mundo, mas vou listar dez hábitos que para mim fazem grande diferença nessa tal de terceira idade:

1 – Atividade física pelo menos três vezes por semana. Odeio academia, e por isso contratei um personal trainer. A despesa vale a pena.

2 – Estou deixando de comer glúten, que está presente no trigo, aveia, centeio, cevada e malte e em um montão de alimentos industrializados. Fico mais leve e sem aquela sensação de barriga inchada.

3 – Também só tomo leite sem lactose, e fervido, para desdobrar a caseína do leite de vaca, uma proteína pesada e que me faz mal.

4 – Procuro sempre comer menos do que a minha gulodice – que é grande. Mesmo assim, é bom de vez em quando enfiar o pé na jaca e fazer uma extravagancia, senão a vida fica sem graça.

5 – Faço terapia uma vez por semana, com psicólogo, pra não aborrecer família e amigos com minhas questões.

6 – Tenho hora certa pra comer, dormir e trabalhar (refiro-me a escrever, pois sempre tenho alguma encomenda, de livro ou peça de teatro).

7 – Faço intervalos no trabalho para descansar, me alongar, estrar as pernas e olhar a paisagem.

8 – Tomo diariamente complexos vitamínicos e remédio para o colesterol. Nenhuma outra medicação.

9 – Faço check-ups rigorosos todo ano para surpreender a doença antes que ela me surpreenda.

10, e a mais importante: – Não me meto na vida dos outros e não permito que ninguém se meta na minha.

 

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