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Sem assunto…

Clotilde Tavares | 16 de maio de 2009

O meu caro leitor deve estar se perguntando: se está sem assunto, por que bloga? E eu respondo: porque a proposta deste blog é ter um post por dia durante um ano.

Então, trate de me aturar porque além de sem assunto eu estou mortinha de preguiça neste sábado chuvoso.

Foto de Hugo Macedo. Visite o blog em http://fotohugo.blogspot.com

Foto de Hugo Macedo. Visite o blog em http://fotohugo.blogspot.com

FRASE

“Nunca serei velho. Para mim, a velhice começa quinze anos depois da idade em que eu estiver.”

(Bernard Baruch, que morreu aos 95 anos em 1965.)

Colégio N. Sra.do Bom Conselho, em Bom Conselho-PE, onde eu fui interna nos anos de 1956 e 1957. O colégio é tradicional daquela região do AGreste de pernambuco, fundado pelo missionário Frei caetano de messina há mais de 150 anos. Visitei-o em 2004, quase 50 anos depois que fui interna lá. Pense numa emoção!

Colégio N. Sra.do Bom Conselho, em Bom Conselho-PE, onde eu fui interna nos anos de 1956 e 1957. O colégio é tradicional na região do Agreste de Pernambuco, fundado pelo missionário Frei Caetano de Messina há mais de 150 anos. Visitei-o em 2004, quase 50 anos depois que fui interna lá. Pense numa emoção!

OUVIDO (OU LIDO) NA INTERNET

Um hipocondríaco vai ao médico e  diz:
– Doutor, a minha mulher me traiu há uma semana e ainda não me apareceram os chifres. Será falta de cálcio?

Fotos histórica: Braulio Tavares, Fuba e Pedro Osmar. Quem é da Paraíba conhece.

Foto histórica: Braulio Tavares, Fuba e Pedro Osmar, em algum lugar do passado. Quem é da Paraíba conhece.

FRASE OUVIDA NÃO SEI ONDE

A adversidade é a pedra onde amolo a minha faca.

Sem legenda. E antes que me acusem de politicamente incorreta, comunico que estou loura também, por uns dias.

Sem legenda. E antes que me acusem de politicamente incorreta, comunico que estou loura também, por uns dias.

LÍQUIDO CARÍSSIMO…

O que é que custa entre 6 e 14 mil reais o litro e não serve nem para beber? Resposta: tinta de impressora, essas máquinas malditas que inventaram somente pra gente comprar o tal líquido…

Eu e o paredão do centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília. A foto é de Sandro fortunato, a pose pe minha. Novembro de 2006.

Eu e o paredão do Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília. A foto é de Sandro Fortunato, a pose é minha. Novembro de 2006.

MAIS UMA FRASE

“Corta tua própria lenha e ela te aquecerá duas vezes”

(Thoreau)

Bons tempos em que queríamos resolver os problemas do mundo na cama...

Bons tempos em que queríamos resolver os problemas do mundo na cama...

SÓ MAIS OUTRA…

“Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus
pais e são simplesmente maus.”

(Sócrates, filósofo grego, 470-399 a.C.)

...e, finalmente, nunca houve nem haverá uma mulher como Gilda.

...e, finalmente, nunca houve nem haverá uma mulher como Gilda.

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Braulio Tavares, Fotografia e design, Fuba, Hugo Macedo, Paraíba, Pedro Osmar, Rita Hayworth, Sandro Fortunato, Sócrates
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Da série "gerundiando".

Clotilde Tavares | 12 de maio de 2009
Entrei pro cangaço!

Entrei pro cangaço!

ESTOU…
… RELENDO as memórias de Pedro Nava. Depois de Baú de Ossos e Balão Cativo, acabo de começar Chão de Ferro.
… BEBENDO suco de uva com soda limonada light.
… COMENDO umas tapioquinhas recheadas com parmesão que eu mesma faço. Hummmmm
… DORMINDO melhor, depois das drogas lícitas que os médicos me receitaram.
… ABRAÇANDO minha amiga, a genealogista carioca Regina Cascão que, de férias, veio hoje passar o dia na capital paraibana.
… ASSISTINDO em DVD O Código da Vinci, que nunca tinha visto, pois vem aí a continuação.
… COMPRANDO uma nova TV a cores, daquelas grandonas, que não tenho ainda.
… ESTUDANDO psicologia, por minha própria conta, tendo a mim mesma como objeto de estudo.
… LAMENTANDO o sumiço da minha gatinha Irlanda, lá em Natal. Há dez anos conosco, era um membro da família.
… PESQUISANDO os registros civis dos meus antepassados, agora disponíveis na Internet, pelo menos no período 1890 a 1930.
… PLANEJANDO ir assistir Volverine amanhã ou depois.
… REVERENCIANDO uma imagem de Santa Zoraide que encontrei na loja de artesanato e imediatamente entronizei na entrada do apartamento.
… COMPROVANDO que minha sobrinha-neta Maria Luísa é mesmo a criança mais linda que já vi.
… SONHANDO sonhos estranhos. O último foi com Dunga, lá de Natal. Quem conhece entende.
… PEGANDO leve com a vida.
… ACENDENDO esperanças nos corações.
… VENDENDO saúde.

Irlanda. Espero que onde estiver, esteja bem.

Irlanda. Espero que onde estiver, esteja bem.

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Hoje não tem post…

Clotilde Tavares | 5 de maio de 2009

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Estou cansada…

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Quero apenas sossegar num bom papo com minhas amigas…

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Depois chamar a massagista para uns toques, um relaxamento…

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E finalmente ir ao cinema ver Volverine (alguém já viu? Gostou?)

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A síndrome de Benjamin Button

Clotilde Tavares | 1 de maio de 2009

baoba05A propósito do título de post recentemente colocado aqui – Velhice fashion: uma estorinha de shopping – muita gente me questionou sobre o uso do termo velhice. Acham que eu deveria ter escrito outra coisa. Meia idade, terceira idade, melhor idade, boa idade, idade madura. O termo velhice, dizem, agride, deprecia, desagrada.

Bem, a mim, não desagrada não. Já fui menina, fui jovem, adolescente, mulher nova em idade fértil com filhos e maridos e agora, aos 61 anos, estou entrando na velhice, por que não? Penso que o importante não é manter-se jovem, mesmo porque isso é uma tarefa impossível. O corpo se deteriora, por mais cuidado que tenhamos com ele. É a evolução natural das coisas e eu vejo como uma maluquice essa luta inglória e sem resultado contra os sinais que a passagem dos anos vai marcando na face, no corpo e, principalmente, no funcionamento dos órgãos internos.

arvore_para_blog02 Mais do que “manter-se jovem” o que importa, o que vale a pena, é envelhecer bem, feliz, satifeita, tentanto continuar saudável, continuando a ter prazer nas coisas da vida e – para mim o principal – descobrindo prazeres novos, que só estão acessíveis às pessoas velhas. Velhas, sim. Eu insisto no termo. O oposto de “juventude” é “velhice” e não “terceira-idade”. O que deve amedrontar as pessoas não é a palavra “velhice” mas palavras como solidão, pobreza, abandono, dor, impotência, desconforto, perda da autonomia, ingratidão, desprezo. De uma coisa tenho certeza: estou na fase melhor da minha vida e nem por todo o dinheiro do mundo gostaria de ter de volta minha confusa, sofrida e solitária adolescência. É claro que há umas coisas que eu gostaria que fosse de outro jeito agora: mas nenhuma delas tem a ver com a idade.

arvore_para_blog01Tenho um irmão, piadista e engraçado, o meu querido Pedro-Quirino-Meu-Irmão, o rei da “boutade” – que diz o seguinte: “Quando eu completei 37 anos uma pessoa me disse: – Desejo que essa data se reproduza por muitos e muitos anos. Então, continua ele, todo ano eu completo novamente 37 anos…

Não tenho, como muitos, a síndrome do Benjamim Button – refiro-me ao filme como Brad Pitt onde o personagem nasce velho e vai remoçando ate morrer bebê. Mas há pessoas que chegam numa fase da vida e começam a querer regredir, a “tornarem-se jovens outra vez”, submetendo-se a tratamentos e cirurgias, dietas malucas, injeção de todo tipo de substância por baixo da pele e uma desvairada busca pelo prazer – não o prazer da mente calma e satisfeita, mas o prazer de um corpo que parece que, ao longo da vida, não teve muitas chances de se divertir, de satisfazer seus anseios e suas necessidades.

baoba_bairrocajueiro_recifeCada qual com “a dor e a delícia de ser o que é”, como dizia o poeta, mas eu graças a Deus satisfiz meu corpo à vontade na época adequada e hoje posso desfrutar do sossego do “Enfim, só!”, e ler meus livros, ver TV, escrever e sem sentir nenhuma necessidade do eterno replay dos bares de fim-de-semana. Voltando à síndrome de Benjamin Button, ela está largamente disseminada e até parece ter atacado algumas pessoas que conheço. Há três anos – ou seja, em 2006 – sem ser intencional e puramente por acaso, descobri que uma das pessoas do meu círculo de relações tinha 62 anos, em lugar dos 55 ou 56 que ela dizia que tinha. Há algumas semanas, já agora em 2009, soube que a criatura estava completando 59. Qualquer criança de sete anos de idade que sabe somar e subtrair consegue fazer os cálculos e diagnostica a síndrome de Benjamin Button…

arvore_para_blog04Mas eu não tenho nada contra isso não; se a criatura quer dizer que tem 14 anos de idade, o que é que eu tenho com isso? Só penso até quando será possível manter tal farsa, e se não seria mais saudável assumir a idade que tem, porque mentir dá um trabalho danado.

Eu acho bom pertencer a este clube de mais de 60 anos. Outra amiga, que não é portadora da síndrome mas estava um pouco apreeensiva por ter completado sessenta anos, me mandou um email em que dizia: “Fui dormir com 59 anos e acordei com 60”. Depois, mostrava-se um pouco assustada com a realidade da chamada “terceira-idade”, dizendo que a menininha saltitante de cachos nos cabelos ainda existia em algum lugar dentro dela, mas em outros momentos o que aparecia era a sexagenária, não tão saltitante assim.

gameleira_conv_sao_franciscoEu saudei-a com um sonoro “Bem vinda ao clube!” Bem-vinda, querida, ao clube da meia-entrada em cinemas, museus e assemelhados – em alguns a entrada é gratuita. Bem-vinda ao clube do atendimento preferencial em bancos, super-mercados e outros. Bem-vinda ao clube da hospedagem mais barata em todo o país, numa rede de hotéis conveniados . É um projeto do governo via Ministério do Turismo, para estimular as viagens desta população que tem tempo, dinheiro e ainda tem disposição para bater pernas por aí. Bem-vinda à terceira maior população de idosos do país (a Parahyba, sim senhora!), como ouvi dizer um dia desses. E no Brasil, como um todo, minha amiga, já somos 10% da população. Bem-vinda às muitas vantagens, por exemplo, na hora de uma demanda judicial, e a tratamento preferencial em várias instâncias da vida social. Bem-vinda ao direito de não levar desaforo pra casa, porque quem agride um idoso o discrimina duplamente!

01012006-001Aconselho a todos, jovens e velhos, a lerem direitinho o estatuto do idoso, que pode ser encontrado na Internet. Reafirmo que é melhor ser a mulher de agora, sábia e experiente, do que a boba menina dos cachinhos. A idade acrescenta experiência, calma, tranqüilidade, satisfação e a possibilidade de desfrutar da vida de uma forma suave e sem pressa que os jovens contraditoriamente não têm, mesmo tendo teoricamente a vida toda diante de si. Digo e repito: é muito melhor ter 60 anos do que ter 56, 57 ou 58, por exemplo.

Mas é preciso ficar atento e não abrir mão de uma alimentação equilibrada, exercício físico, e estar sempre buscando novas e diferentes atividades porque é isso que mantém o cérebro ativo e livre das doenças degenerativas. Eu mesma agora descobri uma diversão legal: o Sodoku, que é aquele joguinho japonês com números.

E este bloguinho, onde todo dia escrevo, mantendo minha mente ágil, ligada numa discussão, numa troca de idéias, nessa saudável atividade mental que, junto com outras brincadeiras, a gente vai inventando por aqui, praticando a felicidade e driblando o Alzheimer.

°°°°°°°°°

Ilustrei este post com árvores, todas elas velhas, firmes, frondosas e belas. Para chegar a isso, precisaram viver bastante tempo. Algumas fotos são minhas, outras foram pescadas por aí na Internet, em ato claro de pirataria, mostrando que mesmo com 61 anos eu ainda continuo disposta a fazer molecagens.

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cabelos brancos, envelhecimento, idade, mentira, terceira-idade, velhice
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Velhice fashion: mais uma estorinha de shopping

Clotilde Tavares | 28 de abril de 2009

shopping41Se eu fosse contar aqui o que já me aconteceu em shopping-centers, consultórios médicos, bancos e em qualquer desses lugares onde há alguém postado atrás de um balcão ou de um guichê para atender ao público – eu ia ter assunto para um livro completo. Um livro cômico, porque as situações são engraçadas; mas também um livro triste, porque certas cenas são tão patéticas que dá vontade de chorar.

A criatura que sempre está colocada atrás de um balcão, ou de um guichê, ou dançando na nossa frente, como já falei aqui, retrata casos graves de despreparo de pessoal, mostrando que é mais do que necessário que se dê um jeito urgente nessa questão, principalmente se os governantes almejam um destino turístico para regiões onde essa indústria ainda é incipiente.

Mas deixe eu contar minha historinha.

oculos-chilli-beans2Estou eu atrás de comprar uns óculos escuros, desses da moda. Entro na lojinha modernosa, com um atendente por metro quadrado, e começo a exprimentar os  artigos do mostruário. Óculos você sabe como é: uma coisa linda, mas que quando se põe no rosto às vezes não fica tão bem.

oculoschanel_round_sunglassesA jovenzinha que me atende – 17? 18 anos? – diz que eu fico linda e maravilhosa com todos os modelos que experimento, e eu vou lá, experimentando e me olhando ao espelho sem dar muito ouvidos ao tagarelar incessante dela. Aí, de repente, não mais que de repente, um modelo ficou belíssimo. Armação vermelha, um material parecido com acrílico, ou plástico, sei lá, lente escura, parecia feito para mim.

A garota disse logo: “Esse é um modelo bem jovem.” E eu fiquei logo pensando que aqueles óculos deveriam ter sido fabricados há uns dois ou três dias, para serem tão jovens assim. Mas só pensei. Não disse. O que eu disse era que tinha gostado daquele, coloquei-o no rosto e fui soltar o cabelo, que estava preso, para ver se o efeito permanecia com o cabelo solto. Tenho o cabelo longo, bem cortado e muito bem tratado.

Quando soltei a cabeleira, e agitei minhas madeixas de um lado para o outro, o efeito foi arrasador. A garota bateu palmas e quase gritou:

– Ai que coisa mais linda! Quando eu ficar velha, quero ficar igualzinha à senhora!

oculoslanding_page_gucci_2Foi um elogio, não foi, caro leitor? Eu pelo menos até hoje tenho tomado isso como um elogio. Estou velha, mas pelo menos já tem alguém que quer ficar igualzinha a mim quando chegar à minha idade. Mas imagine só se eu fosse uma dessas clientes que quer ser jovem a todo custo? A criaturinha maravilhosa que me elogiou, de forma tão espontânea e divertida, teria perdido o emprego ali mesmo se a cliente tivesse se sentido ofendida e feito uma reclamação ao gerente.

Terminei não comprando os óculos. Custavam um-nove-zero, ou seja,R$ 190,00, porque agora não dizem mais o dinheiro nem a idade direito. Agora as coisas custam dois-quatro-três em vez de R$ 243,00 e no aniversário as pessoas completam cinco-ponto-quatro em vez de 54 anos.

Não comprei porque na loja de departamentos em frente tinha uma promoção de um forno de microondas, por um-nove-nove, e eu coloquei mais nove reais e trouxe para casa algo mais consistente e útil do que os tais óculos que me transformaram, pelo menos por um instante, num ídolo da velhice fashion, qual Greta Garbo renascida das brumas do passado.

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Rapidinhas

Clotilde Tavares | 27 de abril de 2009

gripesuinaMEDICINA PREVENTIVA

Hoje vou tomar vacina da gripe dos velhinhos. Já para a gripe dos porquinhos, ainda não inventaram nada que dê jeito.

°°°°°°°°°°

BOUTADE

Conta-se que o escritor Agripino Grieco foi abordado por um admirador, também escritor, que lhe  trazia seu primeiro livro, há pouco publicado. O tal escritor era do tipo que fica cavando laboriosamente um elogio do colega famoso, situação mais do que comum no meio literário. Travou-se então o seguinte diálogo:

– Dr. Agripino, – disse o escritor anônimo enquanto entregava-lhe o livro, e chamando logo o homem de “doutor” – meus inimigos estão dizendo que esse texto não é meu. Eles dizem que essse texto é do senhor, que é um plágio que eu fiz da sua obra.

Grieco  folheou o livro em silêncio, leu alguns trechos, e constatou:

– Eles não são seus inimigos, meu caro. Eles são MEUS inimigos.

°°°°°°°°°

GABEIRA

gabeira1Decepcionada com Fernando Gabeira e a história das passagens, cada vez mais inclinada a não acreditar mais em nenhum político, fiz os versinhos aí, que postei no Twitter.

Na noite da ceia larga
Judas vendeu e traiu
e quando Cristo foi preso
Pedro temeu e mentiu
no festival das passagens
até Gabeira caiu…

“O que é meu, quero primeiro
Já que meu direito é!”
Com porcos comeu farelo
Com ladrões perdeu a fé
Também deve ter perdido
A tanguinha de croché…
(Clotilde Tavares)

°°°°°°°°°°

SEXTILHAS VS. TWITTER

Aliás, o Twitter é ótimo para improvisar essas coisas.Nos seus 140 caracteres cabe uma sextilha inteirinha.

twitter1

°°°°°°°°°

O SONO DOS JUSTOS E A INSÔNIA DOS CULPADOS

Um artigo espetacular de Moacir Scliar sobre o sono. Aqui.

°°°°°°°°°

DDA

Todo mundo já viu que eu hoje, em plena crise de DDA estou sem conseguir escrever um texto com mais de cinco linhas.

°°°°°°°°°°

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves /RN. Foto de Canindé Soares

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves /RN. Foto de Canindé Soares.

SÃO CANINDÉ SOARES, O PADROEIRO DAS ÁGUAS

Veja o belo espetáculo das águas no Rio Grande do Norte no blog do fotógrafo Canindé Soares, aqui.

°°°°°°°°°°

JET-LAG

life_serieAí vocês imaginem, dispersa do jeito que eu estou, baixei a primeira temporada da série Life e o pack de legendas veio TODO dessincronizado. Assisti três capítulos com a legenda fora da fala, com preguiça de mexer no programa de sincronização, que não-sei-porque acho umas das coisas mais difíceis de fazer no computador.

Já sofri que só, visse?

°°°°°°°°°°

ORGANIZE-SE

Como organizar suas revistas, como arrumar a bolsa, está tudo lá, no blog Chega de bagunça.

°°°°°°°°°°

ESTOU…

… LENDO livro nenhum. Ando inquieta.
… DESCOBRINDO o maravilhoso poeta que é William Butler Yeats. Voltarei a escrever sobre ele.
… BEBENDO água com gás com refresco tang.
… ASSISTINDO a série Life.
… BEIJANDO minha sobrinha neta Maria Luísa, um botãozinho de rosa que sexta-feira completou oito meses.
… ESCOLHENDO um personagem famoso da Paraíba para estudar a genealogia e história.
… CAMINHANDO contra o vento, sem lenço e sem documento.
… COZINHANDO bacalhau com salsão, para comer no almoço.
… DORMINDO o sono dos justos.
… ESCREVENDO o restante da genealogia dos Santa Cruz, que comecei no ano passado.
… OUVINDO Norah Jones.
… SONHANDO com um aparelho de DVD novo para reproduzir meus filminhos. O atual pifou.
… ACENDENDO velas para Santa Zoraide, minha santinha de devoção, para ela me ajudar nessa fase dispersa em que estou agora.

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Mapas mentais e coisas que tais.

Clotilde Tavares | 15 de abril de 2009

mapamental2

Ge-ni-al! Achei aqui, onde tem muito mais.

°°°°°°°°°°

ESTOU…

… APRENDENDO com a experiência, mais uma vez.
… COMEMORANDO amanhã, dia 16, o aniversário de Maria Eduarda, minha sobrinha-neta, neta de Pedro-Quirino-Meu-Irmão.
… PREPARANDO uma fala para o Encontro da UBE-PB no próximo dia 20.
… DESEJANDO um celular emprestado de qualquer senador, preu ligar pra quem quiser.
… QUERENDO umas passagens de avião de qualquer deputado, preu viajar pra onde eu quiser – e como não posso levar Mamãe, que já está no céu, levar Ana Morena junto.
… ENCOMENDANDO roupinhas, vestidinhos, para mim mesma.
… ESCREVENDO todo santo dia neste blog, mesmo que pouca coisa se aproveite..
… LUTANDO contra o caos: esta é a minha vida.
… PLANEJANDO colocar mais um blog no ar, desta vez dedicado somente a textos de ficção.
… VIAJANDO a Natal nesses dias, provavelmente depois do feriado.
… ABRAÇANDO o sol, beijando o mar…
… ADIVINHANDO chuva.

°°°°°°°°°°

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

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Bobagem e diversão

Clotilde Tavares | 14 de abril de 2009

Como vivo navegando na Internet, topo com coisas engraçadíssimas, que você nem imagina. Sao fotos, piadas, histórias bizarras, coisas que você nem imagina. Além disso, amigos e desconhecidos enviam para a minha caixa de e-mail tudo o que é de coisa.

Neste post, compartilho com você algumas dessas curiosidades. Sem obedecer a nenhum critério, fui vasculhando meus arquivos e encontrando fotos engraçadas que queria que você visse. Não sei quem fez as fotos, ou de onde elas foram capturadas. Se algum de vocês souber a autoria, me avise que coloco o crédito.

E divirtam-se.

Qual deles você escolheria?
É assim que me sinto quando estou de dieta...

É assim que me sinto quando estou de dieta...

Sem legenda.

Sem legenda.

Sem legenda, again.

Sem legenda, again.

Eu acho bonitinho, e você?

Eu acho bonitinho, e você?

Eu não tomo bebida alcoólica, mas o povo que eu conheço simplesmente a-do-ra esse vinho!

Eu não tomo bebida alcoólica, mas o povo que eu conheço simplesmente a-do-ra esse vinho!

E lá vem a noiva!

E lá vem a noiva!

5-cervejas

Em época de crise, faz-se qualquer negócio!

E finalmente os dois bonitões que me chamaram para almoçar hoje. Vou correndo, porque eles já estão à minha espera.

E finalmente os dois bonitões que me chamaram para almoçar hoje. Vou correndo, porque eles já estão à minha espera.

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Cabelos brancos

Clotilde Tavares | 8 de abril de 2009

antonio_fagundesQuando vejo na TV atores como Antonio Fagundes (60 anos, no próximo dia 18/04) ostentando os seus cabelos brancos e arrancando suspiros da mulherada de 8 a 80 anos, não posso deixar de pensar na atriz Regina Duarte (62 anos completados em 05/02) e que, possivelmente, deve ter tantos cabelos brancos quanto ele. A diferença é que ela precisa pintar o cabelo para conseguir os papéis na TV.

O homem com cabelos brancos é visto como um homem maduro, experiente, charmoso, encantador. As mulheres ficam atraídas por ele, vêem nele a figura do regina_duarte_cznpai, do protetor, do guardião, daquele que dá segurança, que traz experiência, que representa status, que se encarrega de tudo. Já a mulher com cabelos brancos, além de não passar nem a homens nem a mulheres essas mesmas sensações, termina por ser interpretada de forma completamente diversa. Deixa de ser mulher. Se andar muito arrumada, alinhada, de salto alto, é chamada de “senhora”. Se se vestir à vontade, sem muito apuro, vira “velha”. Quando muito, sendo simpática, recebe o nome de “velhinha”. Mas mulher, nunca mais!

Tenho uma amiga, de seus 50 anos de idade, poucas rugas, rosto expressivo e bonito, cabelinho todo branco. Usa porque gosta. E me contou que quando está em um lugar público, fila de banco, de self-service ou loja, sempre aparece alguém – geralmente mulher – que se aproxima e dispara: tem alegia a tinta? Ou é o marido que não deixa? Assim, sem mais nem menos, interferindo na privacidade da outra, em um assunto que não diz respeito senão a ela mesma, a portadora da alva cabelereira.

A nossa cultura, que prega que as mulheres devem ser sexys e sedutoras sem prazo para aposentadoria, é que fabrica esse tipo de coisa. Vá dizer que não quer mais casar, que não tem mais interesse em homem, que prefere viver sozinha do que namorar, para todo mundo achar que você está de miolo mole, ou deprimida, ou com algum problema.

Pois é, meu caro leitor. Num mundo onde as meninas de 7 anos usam maquilage pesada e já têm namorado, não se admite que damas da minha idade, finalmente satisfeitas depois de toda uma vida de “amei e fui amada, beijei a quem bem quis” finalmente sosseguem e possam se dedicar à leitura (e à atividade blogueira) ou a qualquer outro mister, em paz – e sem comichões sexuais.

Mundo doido, esse.

°°°°°°°°°°

Tela de Vicente Vitoriano. Veja mais em http://vvitoriano.multiply.com/

Tela de Vicente Vitoriano. Veja mais em http://vvitoriano.multiply.com/

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A máquina de lavar

F_113757_32uDASuCeRNKm4jWTPreSth8IFgUQsO casal está passeando no shopping e de repente a mulher pede que o marido lhe compre um lindo biquini exposto em uma vitrine.
– De jeito nenhum! – resmunga ele. – Com esse corpo de máquina de lavar? Nem pensar!
Continuam o passeio. Logo depois a mulher pede que o marido lhe compre um vestido.
– Com esse corpo de máquina de lavar? Nem pensar!
À noite, antes de deitar, o marido convida:
– E aí, benzinho? Vamos colocar esta máquina de lavar para funcionar?
E a mulher:
– Para lavar esse pedacinho de pano? Nem pensar! Se quiser, lave-o na mão!

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Dando corda aos bestas

Clotilde Tavares | 7 de abril de 2009

bestaUm dia desses recebi um e-mail do meu amigo Cassiano Lamartine, também conhecido com “O orquilouco”. Nesse e-mail, a propósito não me lembro mais do quê, ele citava frase lapidar do seu pai, o grande escritor Oswaldo Lamartine: “Nada melhor do que dar ao besta a importância que ele acha que tem”.

O “besta” é o que chamamos aqui no Nordeste o tolo, o fátuo, o que “se acha”. Essa classe de gente encontramos em todo lugar, em toda esquina, em toda festa, em todo acontecimento social. É o cara que leu duas ou três orelhas de livros e se considera crítico literário; acompanhou um programa de TV sobre economia e já começa a ter idéias sobre como você deve investir seu dinheiro; assiste ao “Dr. Phil” e vira um terapeuta, analisando a tudo a todos. Como se isso não bastasse, vangloria-se do que não tem e faz propaganda do que não sabe.

Mamãe dizia: é só dar uma pequena quantidade de corda a um camarada desses, e depois assistir de camarote quando ele se enforca. Dar corda é um excelente estratégia para se livrar desses chatos abomináveis, que surgem no nosso caminho quando menos esperamos. E por falar em corda lembrei-me de um poema de José Laurentino, o grande poeta popular de Puxinanã, que vive em Campina Grande. No seu poema Eu, Nobelina e a cama ele fala de um casamento “que teve com a Nobelina”. Um belo dia, o casal vai a uma festa e ele nota que a esposa está muito atraída por um certo rapaz. Então, sabiamente, comenta:

Eu fiz que não tava vendo

Fui beber no botequim

Dei uma cordinha a ela

Porque mulher é assim

Quanto tá com a corda toda

Mostra se é boa ou ruim.

Boa estatégia, meu caro leitor. Com corda curta, todo mundo se comporta. E o tolo, o besta, com a corda toda, termina se sentindo solto, independente, e cometendo o erro que vai perdê-lo e revelar aos olhos do mundo a nulidade que ele é.

……….

Ladrão de galinha

Uma piada velha, para distrair.

Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
– Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai pra cadeia!
– Não era para mim não. Era para vender.
– Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
– Mas eu vendia mais caro.
– Mais caro?
– Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
– Mas eram as mesmas galinhas, safado.
– Os ovos das minhas eu pintava.
– Que grande pilantra! – comentou o delegado, já com um certo respeito. – Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega…
– Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Comprometi-me a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele, para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
– E o que você faz com o lucro do seu negócio?
– Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos, para programas de alimentação do governo, e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
– Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
– Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado, ilegalmente, no exterior.
– E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
– Às vezes. Sabe como é…
– Não sei não, excelência. Explique-me.
– É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto, realmente, um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
– O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
– Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
– Sim, mas primário, e com esses antecedentes…

(Isso é aquele tipo de piada que eu acho na Internet, muito mal escrita, cheia de erros de pontuação, sem autoria. Aí eu ajeito, reescrevo. corrijo o diálogo e transcrevo. Se o autor for um vocês, pode reivindicar o crédito.)

°°°°°°°°°°

Natal da minha saudade.

ig-rosario-e-potengi-m

Natal, RN. O rio Potengi e a ponte Newton Navarro, vistos a partir da Igreja do Rosário.

A tela é do artista plástico Flávio Freitas.

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